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Após ataque hacker que desviou ao menos R$ 400 milhões, prestadora do BC reestabelece serviços; caso segue sob investigação da PF
Publicado 03/07/2025 • 09:34 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 03/07/2025 • 09:34 | Atualizado há 3 meses
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil.
Riscos fiscais, de governança e tarifas externas elevam incertezas sobre o cenário brasileiro.
A prestadora de serviços de tecnologia CMSW (C&M Software), que sofreu um ataque sem precedentes em seus sistemas na segunda-feira (30), informa que reestabeleceu as operações de Pix, sob produção controlada.
Leia mais:
Gayer: PF instaura inquérito para investigar ataque hacker que desviou ao menos R$ 400 milhões
A C&M Software é uma empresa de tecnologia que conecta instituições financeiras ao sistema do Banco Central para operações do Pix e liquidação interbancária.
Em nota oficial, a empresa informa que a autorização foi concedida pelo Banco Central brasileiro, após o ataque hacker em que envolveu o uso indevido de credenciais de clientes em tentativas de acesso fraudulento.
Nos bastidores, técnicos do Banco Central falam no maior ataque hacker da história e estimam um desvio financeiro de ao menos R$ 400 milhões. O prejuízo não foi divulgado oficialmente.
“Desde o início deste episódio, a CMSW manteve uma postura serena, técnica e colaborativa, confiando plenamente em sua isenção quanto à origem do incidente, mesmo diante de ilações ou tentativas externas de antecipar julgamentos”, diz a empresa em nota.
De acordo com pessoas que acompanham o caso, hackers conseguiram acessar seis contas-reserva que instituições financeiras mantêm no Banco Central. Essas contas funcionam como um depósito de garantia para que as instituições possam liquidar suas operações financeiras entre si, como transferências pelo Pix, TED, DOC.
Nenhum usuário final perdeu dinheiro, embora alguns bancos tenham enfrentado dificuldades na utilização do Pix após o BC determinar o desligamento dos acessos da C&M.
O Banco Paulista foi uma das instituições afetadas e informou, em nota oficial, que suas equipes técnicas estão trabalhando em conjunto com o Banco Central para restabelecer o Pix o mais rapidamente possível.
A fintech BMP divulgou nota oficial informando que as suas contas-reserva no Banco Central — usadas apenas para liquidação interbancária — foram afetadas, e que nenhum cliente teve recursos comprometidos, garantindo que possui colaterais suficientes para cobrir o prejuízo.
Em contato com o repórter Eduardo Gayer, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, o Banco Central afirmou que nenhum sistema sob sua administração foi afetado e que medidas de contenção foram adotadas de imediato e que não houve comprometimento de dados sensíveis nem movimentações indevidas, e que os demais serviços seguem funcionando normalmente.
A empresa também reforçou que todas as medidas de segurança foram adotadas, como reforço nos controles internos, auditorias independentes e comunicação direta com os clientes afetados. A CMSW ainda reforça que segue em colaboração com a Polícia Civil de São Paulo e com o Banco Central nas investigações do caso.
A Polícia Federal também assume a linha de frente da apuração do ataque cibernético, que envolveu instituições financeiras e sistemas de intermediação bancária, como o Pix. Segundo o comunicado da DCCIBER, as diligências técnicas e operacionais estão em andamento e os valores subtraídos continuam sendo rastreados.
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