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Após derrota para o Corinthians, Neymar critica bola oficial do paulistão: ‘muito ruim’; Penalty diz que modelo deixa jogo mais veloz
Publicado 13/02/2025 • 14:56 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 13/02/2025 • 14:56 | Atualizado há 7 meses
Santos' forward #10 Neymar controls the ball during the Campeonato Paulista A1 football match between Corinthians and Santos at Arena Corinthians in Sao Paulo on February 12, 2025. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)
A derrota do Santos para o Corinthians por 2 a 1, na noite de quarta-feira (12), na Neo Química Arena, deixou o time com um gosto amargo, especialmente para o camisa 10 Neymar. Em declaração após a partida, o atacante criticou a Penalty, patrocinadora da bola oficial do Campeonato Paulista, dizendo que a qualidade da bola “precisa melhorar”.
Neymar se uniu a outras figuras do futebol, como o técnico do Flamengo, Filipe Luís, que já havia expressado insatisfações semelhantes. A bola, utilizada oficialmente nas competições estaduais, gerou desconforto entre os jogadores, incluindo o zagueiro André Ramalho, do Corinthians, que também apontou problemas na sua dinâmica em campo.
Em nota, a Penalty afirmou que a bola está mais rápida e que isso aumentou a média de gols por partida.
A companhia disse que tem compromisso com a qualidade e que ouve “o feedback de atletas, treinadores e corpo técnico dos clubes para aprimorar seus produtos”.
A empresa disse que modelo da bola do Paulistão é certificado pela Fifa e habilitada para campeonatos Mundiais e Intercontinentais.
“Seguindo a orientação da Fifa, a bola para 2025 evoluiu e está mais rápida e dinâmica. Tanto é verdade que este ano as partidas apresentam uma média maior de gols, com um crescimento de 19% em 2025 (2,4 gols por partida) versus 2024 (2,02 gols por partida), resultando em uma competição ainda mais atraente para o público”.
A Penalty, fabricante e fornecedora oficial da bola do Campeonato Paulista, segue sendo alvo de críticas no cenário esportivo. Segundo Neymar, “com todo respeito à Penalty, que é a patrocinadora da bola, tem que melhorar a bola”, destacando a necessidade de ajustes na qualidade do material. A marca não é apenas responsável pela bola oficial do Campeonato Paulista, mas também patrocina outras competições de peso, como a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro de Futsal, o que amplia sua visibilidade.
Ainda que a Penalty não tenha revelado cifras exatas sobre o seu contrato com a Federação Paulista de Futebol (FPF), o regulamento da Copa Paulista de Futebol 2024 detalha que a Penalty fornece gratuitamente 12 bolas para treinamentos e 7 bolas por partida, com a responsabilidade de retirada a cargo dos clubes mandantes.
Apesar das críticas, a Penalty tem se destacado em outras frentes. A marca vende produtos como a bola Penalty S11 Ecoknit, que, com modificações para torná-la mais acessível, é parecida à utilizada nos campeonatos e custa em média R$ 600. A Penalty também está presente em diversas modalidades, como futsal, basquete, vôlei e handebol, proporcionando materiais e patrocinando competições.
Apesar das críticas em relação ao produto, o desempenho financeiro da Penalty no Brasil tem sido positivo. No primeiro trimestre de 2024, o Grupo Cambuci, dona da Penalty, registrou um lucro líquido de R$ 20,8 milhões e um valor de mercado de R$ 471,7 milhões. O crescimento foi consistente, com a receita líquida do Brasil alcançando R$ 124,3 milhões no terceiro trimestre de 2024, marcando um aumento de 10,1% em relação ao ano anterior.
Em termos operacionais, a Cambuci também demonstrou uma melhora significativa, com um lucro bruto de R$ 60,8 milhões no terceiro trimestre, apresentando uma margem de 48,9%. Além disso, a empresa registrou uma redução de 64,7% no seu endividamento bruto quando comparado ao mesmo período de 2023.
As críticas de jogadores e técnicos sobre a bola da Penalty trazem um reflexo importante para o futuro dos patrocínios esportivos. Embora a marca tenha uma forte presença no mercado, a resposta às críticas sobre a qualidade de seus produtos pode afetar sua imagem e a continuidade de contratos com grandes competições esportivas.
Com a visibilidade proporcionada pelos torneios que patrocina, a Penalty ainda tem grandes oportunidades de crescimento, mas será necessário atender às demandas de seus parceiros e consumidores, principalmente quando se trata da qualidade de seus produtos.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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