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Banco Master: FGC terá que desembolsar valor bilionário para investidores afetados; veja valor
Publicado 18/11/2025 • 17:48 | Atualizado há 2 horas
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KEY POINTS
Mesmo com a proteção, o sistema só cobre até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ - Foto: Reprodução Banco Master de Investimentos
Banco Master: FGC terá que desembolsar valor bilionário para investidores afetados; veja valor
O Banco Master enfrenta o maior resgate da história do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e o impacto financeiro já altera a estrutura do sistema de proteção ao investidor.
Segundo o Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central nesta terça-feira (18/11) mobilizou imediatamente o FGC, que deverá liberar entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões para atender os clientes afetados.
O valor ainda depende da confirmação dos rendimentos incorporados aos depósitos, mas a estimativa inicial já indica um desembolso inédito.
Leia também: O que acontece agora com quem tem CDBs do Banco Master?
O levantamento do IFData mostra que o Master tinha cerca de R$ 34,4 bilhões em investimentos elegíveis à garantia, como CDBs e LCIs. Esse montante representa apenas o principal aplicado, sem contar os ganhos acumulados ao longo do período.
Considerando que os juros ainda serão somados para fins de cálculo, especialistas calculam que o acréscimo pode variar de R$ 5 bilhões a R$ 15 bilhões.
Leia também: Grupo Fictor desiste de comprar Banco Master após prisões e liquidação
Mesmo com a proteção, o sistema só cobre até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, o que deixa parte dos investidores acima desse limite na lista de credores da liquidação.
A movimentação coloca o FGC diante de um desafio histórico, pois no cenário de maior desgaste, com desembolso próximo de R$ 50 bilhões, o fundo consumiria cerca de 41% de sua liquidez disponível até setembro, estimada em R$ 121,1 bilhões.
Já em relação ao patrimônio total, de aproximadamente R$ 153,5 bilhões, a perda pode alcançar um terço. Nunca antes o mecanismo de proteção precisou atuar com tamanha intensidade em um único caso.
Leia também: Pagamentos do Banco Master vão drenar um terço da liquidez do FGC
Enquanto isso, os detentores de CDBs do Master aguardam o início do fluxo de ressarcimento. O processo começa com o liquidante, que reúne informações dos clientes, envia os dados ao FGC e organiza as habilitações.
De acordo com advogados que acompanham a liquidação, investidores no limite de cobertura devem receber o dinheiro em prazos administrativos considerados rápidos, normalmente entre 30 e 45 dias. Todo o procedimento será digital e não exige contratação de advogado para quem está integralmente protegido.
Os clientes com valores superiores ao teto, por outro lado, entram em uma rota muito mais lenta. O excedente passa a integrar a massa de credores da instituição, e os titulares desses investimentos ficam na categoria de créditos quirografários, posição menos favorecida na ordem de pagamento.
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Esse enquadramento reduz substancialmente a probabilidade de recuperação integral dos recursos acima do limite garantido pelo FGC.
A liquidação do Master ocorre em meio à operação policial que desestruturou os planos de venda do banco para o Grupo Fictor.
A holding havia anunciado um aporte de R$ 3 bilhões na véspera, mas desistiu da aquisição após a prisão de executivos e o avanço das investigações sobre a emissão de títulos de crédito inexistentes.
A operação, iniciada em 2024, apura suspeitas de gestão fraudulenta, organização criminosa e substituição irregular de carteiras de crédito.
Com o banco agora sob intervenção total, o caso marca um dos episódios mais graves envolvendo uma instituição financeira de grande porte no país.
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Para os investidores menores do Master, a rápida atuação do FGC deve amenizar o impacto. Já para quem ultrapassou o limite de cobertura, o desfecho dependerá do que restar da massa liquidada nos próximos meses.
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