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Brasil e Índia fazem acordos em tecnologia, defesa e aeronáutica
Publicado 17/10/2025 • 17:55 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 17/10/2025 • 17:55 | Atualizado há 9 horas
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, participou da inauguração do escritório da Embraer em Nova Délhi, na Índia. Na ocasião, foram assinados acordos nas áreas de tecnologia, defesa e indústria aeronáutica.
Acompanhado de outras autoridades brasileiras, Alckmin fez nesta sexta-feira (17) um balanço da missão oficial ao país asiático. “Tivemos uma grande reunião entre empresários indianos e brasileiros. Percebemos um aumento dos investimentos de empresas indianas no Brasil e de empresas brasileiras na Índia”, destacou o ministro.
Alckmin lembrou que já há diversos aviões da Embraer operando na Índia. Segundo ele, os modelos da fabricante brasileira atendem bem à demanda indiana por voos regionais de menor custo e maior eficiência.
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Há também interesse da Força Aérea Indiana em adquirir o avião cargueiro C-390, o que, segundo Alckmin, representaria “um salto estratégico na relação bilateral, promovendo transferência de tecnologia, geração de empregos e ganhos de soberania para ambos os lados”.
Na avaliação do ministro da Defesa, José Múcio, a abertura do escritório da Embraer na Índia representa “um passo concreto na construção de pontes industriais e tecnológicas”, além de reforçar o compromisso da empresa em investir no país.
Durante a missão, Brasil e Índia definiram um cronograma para ampliar o Acordo de Comércio Preferencial Mercosul–Índia, hoje considerado restrito. O governo brasileiro quer elevar o comércio bilateral para US$ 15 bilhões em 2025 e US$ 20 bilhões até 2026.
O tratado atual cobre apenas 450 categorias de produtos e prevê reduções tarifárias modestas, entre 10% e 20%. A proposta em discussão busca ampliar o número de produtos beneficiados e aprofundar as preferências comerciais.
“Quero destacar também que ontem [quinta-feira, dia 16] completamos um entendimento para ampliar as linhas tarifárias de preferência entre Mercosul e Índia. Teremos, nos próximos meses, um trabalho para fortalecer a complementariedade econômica e crescer os investimentos”, disse Alckmin.
O ministro lembrou que, antes mesmo da viagem à Índia, o governo brasileiro publicou dois decretos relevantes para as relações comerciais entre os países.
“Um deles estabelece um acordo de facilitação de investimentos; e o outro evita a bitributação”, detalhou Alckmin.
Para ele, “isso vai trazer mais segurança jurídica para esse bom trabalho na economia entre Brasil e Índia”.
O vice-presidente destacou ainda que, a partir da próxima semana, os negócios entre os dois países serão facilitados com a entrada em vigor de um visto eletrônico para negócios e consultorias.
Na área da saúde, foi assinada uma parceria entre a Fiocruz e uma empresa indiana, com possibilidade de transferência de tecnologia para produção de vacinas.
No setor de energia, a Petrobras assinou contrato para exportação de mais de 6 milhões de barris de petróleo à Índia.
Alckmin convidou o governo indiano a participar da disputa por blocos de exploração de petróleo em bacias brasileiras.
“A Agência Nacional do Petróleo (ANP) deve lançar seis blocos no ano que vem, para exploração nas bacias de Campos e de Santos, podendo ter mais 18 blocos”, afirmou o ministro.
A missão brasileira reuniu representantes de 20 setores, incluindo agronegócio, tecnologia, energia e saúde.
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