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Brasil inaugura rota marítima com a China pelo porto de Santana, no Amapá
Publicado 31/08/2025 • 10:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 31/08/2025 • 10:00 | Atualizado há 2 meses
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Agência Gov | Via MDIR Márcio Pinheiro/MIDR
Brasil e China inauguraram, no sábado (30), uma nova rota de comércio. Ela liga o porto de Santana, no Amapá, ao de Zhuhai, na China. Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a nova rota reduziu custos e tempo de viagem dos produtos brasileiros até o país asiático.
“Essa inauguração é resultado das articulações do governo brasileiro na agenda de cooperação com a China. Esta rota promove benefícios mútuos para os países, uma vez que facilita a entrada de produtos chineses para alavancar as atividades comerciais e industriais no estado, como também garante que os chineses consumam os produtos oriundos do nosso agro e da bioeconomia”, disse Góes.
A nova rota liga o Porto Santana das Docas à chamada Grande Baía (Guangdong‑Hong Kong‑Macau), onde fica, entre outros portos, o de Gaolan, em Zhuhai – um dos principais terminais da região e ponto estratégico para o fortalecimento do comércio entre os dois países.
De acordo com o ministro, essa rota foi vista pelos governos dos dois países com potencial para o escoamento de bioprodutos da Amazônia e do Centro Oeste brasileiro.
“As vantagens são gigantes. Na comparação com o porto de Santos, a saída de produtos do Centro-Oeste por Santana ou pelo Arco Norte para a Europa diminui, por exemplo, o custo da soja em US$ 14 por tonelada. Se for para a China, a economia é de US$ 7,8 por tonelada. Isso, sem falar do tempo de viagem, que diminui”, acrescentou.
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A nova rota, segundo Góes, agregará muito no trabalho, no lucro e na recompensa do produtor, seja ele da Amazônia ou do centro-oeste brasileiro, além de organizar melhor a logística no país.
“Daí para frente, vai da nossa capacidade. Da capacidade da Região Amazônica de articular produtos de interesse da China”, completou.
O ministro ressaltou que as cooperações entre Brasil e China têm crescido muito, potencializando ainda mais essa rota, em especial para os produtos da bioeconomia da Amazônia, região que, segundo ele, tem muito por crescer economicamente.
“Vai demorar, mas a melhor estratégia para Amazônia é se industrializar. É agregar valor, beneficiar os produtos da região para agregar valor, gerar emprego e renda. Isso para o açaí, o cacau, o café, a castanha, a madeira, o pescado, a piscicultura e demais atividades, como os fármacos. Temos um potencial grande nos fármacos porque a Amazônia só faz fornecer matéria-prima”, argumentou.
Com um mercado de 1,4 bilhão de pessoas, a China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
“Para você ter uma ideia, o café, que já entra muito forte na China, tem um consumo per capita de um café por mês. Imagina se dobrarmos isso, e passar a ser de dois cafés por mês. Isso vale para o café, para a soja e para o agro de modo geral. Eles têm muito interesse por mel, açaí, chocolate, cacau”, detalhou ao ressaltar que produtos da biodiversidade têm uma abertura muito grande na China.
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