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Brasil parece menos afetado pelas tarifas do que outros países, avalia BC na ata do Copom
Publicado 13/05/2025 • 12:04 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 13/05/2025 • 12:04 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Fachada do Banco Central.
A cúpula do Banco Central analisou que o Brasil parece menos afetado pelas novas tarifas comerciais dos Estados Unidos do que outros países, mas que o país ainda sente o impacto da medida em função do cenário global adverso.
Por isso, o Comitê de Política Monetária (Copom) destacou que focará nos mecanismos de transmissão da conjuntura externa para a inflação, cujos desafios estão “muito maiores” agora.
A avaliação consta da ata divulgada nesta terça-feira (13), sobre a reunião que elevou a taxa básica de juros de 14,25% para 14,75% ao ano na quarta-feira (07) da semana passada.
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“O cenário externo mostra-se adverso e particularmente incerto. O choque de tarifas e o choque de incerteza, apesar de todas as tentativas de mensuração, ainda são de impacto bastante incerto”, enfatizou o colegiado, acrescentando que as camadas de incerteza envolvem a própria determinação da política tarifária norte-americana, a resposta tarifária dos demais países essa política e a reação das empresas políticas.
Esse conjunto de fatores deve levar a possíveis impactos em cadeias globais de produção, e a resposta dos consumidores às mudanças de preços. Pela demonstração da cúpula do BC, o cenário atual se apresenta com incerteza “muito maior”, o que já tem provocado mudanças nas decisões de investimento e consumo.
“Ainda é cedo para concluir qual será a magnitude do impacto sobre a economia doméstica, que, por um lado, parece menos afetada pelas recentes tarifas do que outros países, mas, por outro lado, é impactada por um cenário global adverso”, ponderou.
Além disso, a ata cita que as condições financeiras globais que prevalecerão serão particularmente importantes, em ambiente com incertezas econômicas e geopolíticas amplificadas. O documento explica que o cenário-base do Comitê nas últimas reuniões já contemplava dois eixos: um aumento da incerteza e uma deterioração do cenário de crescimento global, com desaceleração gradual e ordenada da economia norte-americana. “Ambos os vértices se deterioraram e se aprofundaram”, concluiu.
Ainda no parágrafo 7 – o mais longo do documento —, a cúpula do BC cita que a incerteza se materializou muito maior do que esperado e se prevê, agora, uma desaceleração na economia norte-americana mais acentuada do que era previsto.
“Outro desenvolvimento relevante refere-se aos dilemas enfrentados pela política monetária norte-americana resultantes dos efeitos da política tarifária, com concomitante aumento do nível de preços e redução no ritmo de crescimento da atividade.”
O Comitê reforçou também que o compromisso dos bancos centrais com o atingimento das metas é um ingrediente fundamental no processo desinflacionário, corroborado pelas recentes indicações de ciclos cautelosos de distensão monetária em vários países e pela ênfase na ancoragem das expectativas.
“Como usual, o Comitê focará nos mecanismos de transmissão da conjuntura externa sobre a dinâmica de inflação interna e seu impacto sobre o cenário prospectivo”, salientou, reforçando que um cenário de maior incerteza global e de movimentos cambiais mais abruptos exige maior cautela na condução da política monetária doméstica.
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