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Após Câmara do DF aprovar compra do Banco Master, BRB espera sanção do governador e aval do Banco Central
Publicado 19/08/2025 • 18:40 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/08/2025 • 18:40 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Com a homologação da aquisição do Banco Master pelo BRB, aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), os próximos passos para a finalização do processo são a sanção do governador Ibaneis Rocha e o parecer do Banco Central, decisões que são esperadas ainda para esta semana.
O legislativo brasiliense aprovou a compra em segunda votação na noite de terça-feira (19). O texto havia sido enviado pelo governo em regime de urgência. A expectativa é de que o Banco Central dê seu parecer sobre a venda, nesta quarta-feira (20).
Pelo acordo anunciado em 28 de março, o BRB pagará R$ 2 bilhões por 58% do capital do Banco Master, incluindo 49% das ações ordinárias e a totalidade das preferenciais.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que, com a aprovação do projeto de lei pela CLDF, “o conglomerado deve alcançar de imediato cerca de 15 milhões de clientes, número que pode chegar a 25 milhões nos próximos cinco anos”.
Segundo ele, não haverá mudanças imediatas para os correntistas. As alterações devem ocorrer apenas após a integração das operações, quando os clientes terão acesso a um portfólio ampliado de produtos e serviços.
O executivo destacou ainda a complementariedade entre as duas instituições. Enquanto o BRB tem atuação mais forte em crédito imobiliário, consignado, cartões e seguros, o Master é consolidado em câmbio, mercado de capitais e grandes empresas.
Rodrigo Loureiro, analista do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, aponta que a aquisição é “essencial” para o setor bancário e destaca quatro pontos principais da aquisição para a economia brasileira: concorrência e diversificação, menor dependência do consignado, portfólio variado e mais tecnologia.
“Unir as forças entre os dois negócios poderá ser um passo estratégico para o BRB se consolidar como um banco com potencial para crescer além dos limites do Distrito Federal, ampliando sua atuação em produtos corporativos, cartões de crédito e serviços digitais, ao mesmo tempo em que fortalece sua presença em regiões-chave do país“, apontou Loureiro.
Março – Aprovação inicial
O Conselho de Administração do Banco de Brasília (BRB) aprovou a compra de uma participação majoritária no Banco Master, no valor aproximado de R$ 2 bilhões. O acordo previa a aquisição de 58% do capital total, incluindo 49% das ações ordinárias, com o objetivo de expandir a presença do BRB no mercado nacional.
Abril/maio – Primeiros obstáculos
A transação enfrentou questionamentos judiciais e regulatórios. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), entre outras entidades, solicitou a suspensão do negócio. A Justiça do Distrito Federal chegou a conceder liminar que impedia a assinatura do contrato definitivo, condicionando o avanço à aprovação prévia de órgãos como a Câmara Legislativa do DF.
Maio de 2025 – continuidade liberada
A liminar que bloqueava a assinatura do contrato foi derrubada, permitindo que a operação seguisse adiante. A decisão judicial destacou, porém, que a conclusão da aquisição ainda dependia das aprovações de órgãos reguladores, como o Banco Central (BC) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Junho de 2005
A Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprova, sem restrições, a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).
13 de Julho de 2025
TJDFT volta a barrar a compra antes de um aval a Câmara Legislativa do DF e da assembleia de acionistas do BRB.
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