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Café brasileiro tenta entrar em lista de exceções às tarifas dos EUA
Publicado 04/09/2025 • 23:26 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 04/09/2025 • 23:26 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) reforçou, em missão empresarial aos Estados Unidos, a defesa para que o café brasileiro seja incluído na lista de exceções das tarifas aplicadas por Donald Trump. A iniciativa ocorre no contexto da investigação da Seção 301 da Lei de Comércio, que analisa supostas práticas desleais de parceiros internacionais.
Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé, destacou ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CBNC que o café foi um dos poucos produtos em que as entidades do Brasil e dos Estados Unidos apresentaram posições alinhadas. Ele afirmou que a National Coffee Association (NCA), principal entidade do setor no país, reconheceu a sustentabilidade da cafeicultura brasileira, incluindo a produção de pequenos agricultores.
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O executivo ressaltou que o café não compete com a produção local e tem papel relevante na economia norte-americana. A cada US$ 1 importado do grão, são gerados US$ 43 em valor agregado dentro dos Estados Unidos. O consumo atinge 76% da população, movimentando cerca de US$ 343 bilhões por ano, o equivalente a 1,2% do PIB do país.
Matos também argumentou que o impacto das tarifas atinge principalmente pequenas e médias cafeterias, que representam a maioria do setor nos Estados Unidos e não têm capacidade de estocar grandes volumes do produto. Nesse cenário, a sobretaxa pode encarecer o grão em até 50%, afetando desde consumidores de baixa renda até grandes redes de cafeterias.
Além da defesa no mercado norte-americano, o Cecafé mantém estratégia de diversificação. Em agosto, as exportações brasileiras para os EUA caíram 47% devido às barreiras tarifárias, enquanto as vendas para a Alemanha aumentaram 55%. A entidade também aposta no crescimento da demanda em países da Ásia e Oceania, especialmente na China, onde o consumo de café ainda é pequeno, mas vem ganhando espaço frente ao chá.
De acordo com Matos, a prioridade do setor é superar as barreiras impostas nos Estados Unidos, mas a busca por novos mercados permanece como parte da agenda permanente de internacionalização do café brasileiro.
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