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Câmara votará isenção do IR na próxima semana, anuncia Motta

Publicado 23/09/2025 • 17:45 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Câmara vota em 1º de outubro projeto que amplia isenção do IR para até R$ 5 mil mensais.
  • Relatório de Arthur Lira cria novas alíquotas e amplia faixa de redução parcial até R$ 7.350.
  • Governo prevê impacto de R$ 34 bilhões, suficiente para compensar perdas com isenção.
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Projeto amplia isenção do IR para renda de até R$ 5 mil e cria novas alíquotas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou nesta terça-feira (23) que o plenário votará no próximo dia 1º de outubro o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores com renda de até R$ 5 mil por mês. O texto é relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), que apresentou seu parecer ao Colégio de Líderes.

Relatório prevê ajustes na tabela e novas alíquotas

O substitutivo de Lira eleva para R$ 7.350 a faixa máxima que terá redução parcial do tributo, acima dos R$ 7 mil previstos inicialmente. Para rendimentos anuais acima de R$ 600 mil, o projeto cria alíquotas mais altas, chegando a 10% no caso de salários superiores a R$ 1,2 milhão por ano. Além disso, a proposta inclui cobrança de 10% na fonte sobre lucros e dividendos acima de R$ 50 mil mensais pagos por uma mesma empresa.

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A equipe econômica calcula que as mudanças vão gerar R$ 34 bilhões em arrecadação anual, valor suficiente para compensar a perda estimada de R$ 25,8 bilhões com a ampliação da isenção e dos descontos. O projeto é tratado como prioridade pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Contexto político pressiona votação

O anúncio da votação ocorre uma semana após a aprovação da chamada PEC da Blindagem, que gerou forte reação contrária por limitar a abertura de ações contra parlamentares. A medida desgastou a imagem de Motta, principal defensor da proposta. Diante das críticas, o presidente da Câmara afirmou ser necessário retirar temas considerados “tóxicos” da pauta e avançar em matérias de impacto direto para a população.

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