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China ultrapassa Argentina como maior exportador de automóveis ao Brasil
Publicado 10/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 10/09/2025 • 07:00 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Exportadores enfrentam novos desafios diante do tarifaço imposto pelos EUA.
Unsplash
O mês de agosto consolidou a China como maior país exportador de veículos ao Brasil, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No período, o gigante asiático mandou ao país 17,5 mil veículos contra 13,4 mil dos argentinos.
Com isso, os modelos chineses representaram 7,8% do total de veículos emplacados no Brasil em agosto, maior participação da China na história. A Argentina deteve 4,5% desses emplacamentos totais no mês.
O avanço dos veículos asiáticos está relacionado com o aumento da adesão do consumidor brasileiros aos carros eletrificados. Inclusive, entre os modelos nacionais, 25% dos emplacamentos em agosto são de veículos elétricos. No ano passado, no mesmo período, o número foi de 15%.
“A entrada de importados tem um fator essencial que é trazer a novidade, a competitividade. Eles começaram a ser testados com baixo volume e agora estão presentes não só aqui, mas no mundo inteiro. Avançam também em mercados como o europeu e o americano”, destacou Igor Calvet, presidente da Anfavea, durante apresentação dos resultados do setor.
Calvet disse que seria importante que as chinesas produzem no Brasil para que haja maior equilíbrio entre as marcas já estabelecidas no país e as entrantes em termos de competitividade. “A nossa briga não é por causa do produto chinês, já que as nossas empresas têm o mesmo produto. A briga é para que os investimentos sejam internalizados”, diz o presidente da Anfavea.
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Foram emplacadas 225,4 mil unidades de automóveis no geral em agosto, uma queda de 7,3% na relação com julho. O número indica também queda de 5,1% na comparação com agosto do ano passado. Já no acumulado do ano, o setor teve alta de 2,8%.
Já a produção de veículos bateu 247 mil em agosto, crescimento de 3% em relação a julho deste ano. Na comparação com agosto, o desempenho foi negativo: queda de 4,8% no número de veículos produzidos.
No acumulado de 2025, alta de 6,0% na produção, quase 100 mil unidades a mais que o registrado entre janeiro e agosto de 2024.
Assim, o Brasil bateu 259,5 mil veículos em estoque divididos entre fábrica e lojas, mais que os 253,6 mil em julho.
Em conversa com jornalistas, o presidente da Anfavea reforçou que a instabilidade econômica e política “machucam”, mas que os juros podem “matar” o setor automotivo brasileiro.
“Se mantida a projeção (dos juros a 15% até o final do ano), vamos ter muita dificuldade, especialmente no segmento de caminhões”, diz Calvet.
Com isso, a taxa de juros de financiamento tem se mantido em 27,3% para pessoa física e de 18,8% para pessoa jurídica.
A boa notícia para o setor é a exportação, com o melhor resultado desde junho de 2018, com 57,1 mil veículos comercializados com outros países em agosto, 49,3% acima do registrado no mesmo mês de 2024.
“Esse resultado tem sustentado a produção local”, diz Calvet. E parte expressiva foi absorvida pela Argentina, que tem demandado muito mais veículos brasileiros. A participação do país vizinho nas exportações brasileiras de automóveis saltou de 36% no acumulado de 2024 para 59% em 2025 até aqui.
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