CNBC
Bitcoin e criptomoedas

CNBC Hackers pró-Israel destroem US$ 90 milhões em criptomoedas do Irã, diz empresa de análise

Brasil

CNI critica elevação da Selic e alerta para sufocamento da economia

Publicado 18/06/2025 • 20:54 | Atualizado há 5 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Segundo a entidade, o novo patamar agrava as condições de competitividade e representa risco à sustentabilidade do setor produtivo.
  • “Não lidávamos com um patamar tão alto desde 2006. A irracionalidade dos juros e da carga tributária já estão sufocando a capacidade dos setores produtivos”, afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros para 15% ao ano foi classificada como “injustificada” pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a entidade, o novo patamar agrava as condições de competitividade e representa risco à sustentabilidade do setor produtivo.

Leia mais:

Exclusivo: Vinicius Torres Freire vê sinal de Selic alta por “período prolongado” após decisão do Copom

“Não lidávamos com um patamar tão alto desde 2006. A irracionalidade dos juros e da carga tributária já estão sufocando a capacidade dos setores produtivos”, afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI. Ele criticou a contradição entre o discurso do Banco Central contra aumento de impostos e a decisão de elevar os juros em meio à perspectiva de desaceleração econômica.

Alban defende que o Brasil precisa de uma estratégia de Estado, com políticas sistêmicas e de longo prazo. “Insistimos na necessidade de pacto nacional para avançar com medidas estruturantes. O setor produtivo já exauriu sua resiliência”, disse.

CNI aponta 5 motivos para encerrar o ciclo de alta

A entidade apresentou cinco argumentos para justificar o fim da elevação da Selic:

  • Juros reais em patamar excessivo: com taxa real de 9,8% ao ano, o Brasil segue entre os países com juros mais altos do mundo, atrás apenas de Turquia e Rússia.
  • Crédito mais caro: taxas médias de crédito para empresas subiram para 26% ao ano e, para consumidores, ultrapassaram 57%.
  • Desaceleração da economia: o PIB industrial recuou no primeiro trimestre de 2025 e a produção industrial estagnou em abril.
  • Menor impulso fiscal: despesas federais crescerão menos em 2025 (2,8%) em comparação a 2024 (3,7%), refletindo medidas de contenção.
  • Inflação com sinais de desaceleração: o IPCA de maio caiu para 5,32% em 12 meses. Expectativas para 2025 recuaram para 5,25%, segundo o Relatório Focus.

A CNI também destacou a piora da confiança do empresariado. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) acumula seis meses consecutivos de pessimismo — algo que não ocorria desde o período de recessão econômica há cerca de uma década.

Decisão era esperada, diz economista-chefe da Fiesp

Segundo Igor Rocha, economista-chefe da Fiesp, a decisão do Copom já era esperada, mas havia incerteza sobre o nível final da taxa. Com a escolha por 15%, sem sinais de flexibilização, o mercado deve reagir com apreciação do real e queda na ponta longa da curva de juros. A expectativa é de corte apenas no segundo semestre de 2026.

📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Brasil