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Obstáculos políticos ainda travam negociação com os EUA, mas cooperação em inovação é pontapé inicial, diz CNI
Publicado 04/09/2025 • 18:13 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 04/09/2025 • 18:13 | Atualizado há 3 meses
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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirmou nesta quinta-feira (4) que a ampliação das parcerias entre Brasil e Estados Unidos “perpassa obstáculos políticos”, mas ressaltou que o setor empresarial brasileiro está disposto a avançar. “Nós queremos nos preparar para isso, somos os maiores interessados. Enquanto isso, vamos precisar de medidas paliativas”, disse durante o balanço da missão empresarial brasileira aos EUA.
Para Alban, os próximos passos dependem de maior aproximação no campo da pesquisa e inovação. “Tudo isso exige tecnologia, estudo, inovação — e quem é um dos players disso no cenário mundial? Os Estados Unidos. Nós temos é que trabalhar juntos, esse é apenas o pontapé inicial”, afirmou.
O dirigente defendeu que o Brasil se posicione como fornecedor estratégico de energia limpa. “O Brasil tem energia renovável sobrando. Nós temos grande capacidade para oferecer esses insumos aos data centers, é ganha-ganha”, disse, destacando a chance de atrair investimentos internacionais no setor de tecnologia.
Alban também chamou atenção para o potencial mineral brasileiro. “O Brasil é o segundo maior país com mais terras raras, minerais críticos”, afirmou, lembrando a relevância desses insumos para cadeias globais de transição energética e indústria de ponta.
O presidente da CNI reforçou ainda a importância do etanol como ativo estratégico. “Por que continuar olhando para o prisma do etanol com o copo meio cheio? Nós somos um dos maiores produtores de etanol do mundo, nós somos competitivos de longe”, disse.
Mais cedo, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Alban já havia afirmado que a missão em Washington não buscava soluções imediatas, mas sim abrir portas e caminhos para o diálogo com os EUA. Ele frisou que a delegação de 130 representantes de vários estados teve caráter técnico e empresarial, sem conotação político-partidária. “O que nós queríamos é tentar levar essa tranquilidade do diálogo”, explicou.
Mesmo sem acordo, Alban avaliou de maneira positiva a comitiva brasileira a Washington. Para ele, há “indicativo de início de entendimento […] isso por si só para nós é um sucesso, e esperamos que isso possa evoluir.”
Por fim, o representante da CNI informou que a entidade saí mais confiante “de que há disposição para discutir a parte comercial e técnica. Existem traves políticas complexas, mas enquanto houver diálogo, há possibilidade de solução. O importante é manter portas abertas e preparar o terreno para oportunidades futuras.”
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