Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Fintech é alvo de ataque cibernético que desvia R$ 26 milhões
Publicado 21/10/2025 • 22:04 | Atualizado há 3 semanas
Importantes CEOs do setor imobiliário dizem que não há êxodo corporativo em Nova York após vitória de Mamdani
Famílias bilionárias optam por comprar times esportivos em vez de colecionar arte e carros
EUA e Suíça fecham acordo comercial para reduzir tarifas a 15%
EXCLUSIVO: empresas de IA admitem preocupação com bolha no mercado de ações
Alibaba mira assinaturas de IA e pagamentos tokenizados em parceria com o JPMorgan
Publicado 21/10/2025 • 22:04 | Atualizado há 3 semanas
KEY POINTS
Ataque cibernético, uma imagem representativa mostra um cadeado sobre um teclado de computador
FlyD/Unsplash
A fintech FictorPay foi alvo de um ataque cibernético que resultou no desvio de R$ 26 milhões de clientes no último domingo (19). O incidente foi revelado pelo site PlatôBR e confirmado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
De acordo com as informações, o ataque ocorreu após um vazamento de credenciais da Dilleta Solutions, empresa de software que presta serviços para a fintech do Grupo Fictor.
A Dilleta confirmou ter sido vítima de uma invasão em seus sistemas e informou, em nota, que colabora com as autoridades policiais na investigação do caso e na identificação dos responsáveis. Segundo fontes próximas à apuração, outros parceiros da empresa também foram afetados, e o valor total desviado pode chegar a pelo menos R$ 40 milhões.
Leia mais:
Ataque cibernético paralisa sistemas de check-in em aeroportos europeus e provoca atrasos
A FictorPay afirmou em nota que não teve seus sistemas afetados diretamente pelo ataque cibernético. A Celcoin, que presta serviço de bank as a service (BaaS) para a fintech, também informou que o ataque não foi direcionado à sua estrutura. Empresas de BaaS fornecem infraestrutura tecnológica para companhias que desejam oferecer serviços financeiros próprios, como contas e meios de pagamento.
No domingo (19), a Celcoin, alertada pelo próprio Banco Central (BC), comunicou à FictorPay a ocorrência de movimentações atípicas em contas de clientes, com saídas via Pix acima do volume habitual.
A Dilleta, startup fundada em 2014 por Michel Cusnir, é sediada no Parque Científico e Tecnológico da Unicamp e atua no desenvolvimento de softwares e aplicativos. A empresa nasceu dentro da Universidade Estadual de Campinas e conta atualmente com mais de 110 funcionários.
O ataque no fim de semana aumentou a preocupação do Banco Central com o limite de valores para transações via Pix. A autarquia avalia impor tetos para operações em todas as instituições, e não apenas às que utilizam Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs).
Após uma série de ataques a instituições financeiras, o BC estabeleceu em setembro um limite de R$ 15 mil por transação Pix para instituições não autorizadas ou que acessam a Rede do Sistema Financeiro Nacional (RFSN) por meio de PSTIs.
A proposta de limitar também as operações de instituições autorizadas já estava em estudo e ganhou caráter de urgência após o episódio do último domingo, segundo fontes próximas ao tema.
A FictorPay não é participante direta do Pix e depende de empresas intermediárias para acessar o sistema. No entanto, as transações realizadas no domingo não partiram de uma PSTI, o que significa que não estavam sujeitas ao limite de R$ 15 mil por operação.
A Celcoin, empresa autorizada pelo BC e participante direta do Pix, oferecia à FictorPay integração ao sistema de pagamentos instantâneos por meio do modelo conhecido como “Pix indireto”. Na prática, a Celcoin funcionava como titular da conta de pagamentos, permitindo à fintech realizar as operações em nome dos clientes.
__
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Maioria dos brasileiros que abriu negócio próprio quer voltar à CLT, mostra pesquisa
2
Trump exclui itens agrícolas da tarifa recíproca e atualiza regras de importação
3
Por que a Hapvida desabou 42% na B3 em um único dia?
4
AMBIPAR: CVM vai à Justiça por dúvidas sobre transparência na empresa e quer a quebra do sigilo
5
SÉRIE EXCLUSIVA 3 — O escândalo Ambipar: quem é Tércio Borlenghi. O empresário e CEO por trás da crise já foi condenado por corrupção