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CNI reúne líderes e autoridades em evento para comemorar o Dia da Indústria; veja destaques
Publicado 26/05/2025 • 16:38 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 26/05/2025 • 16:38 | Atualizado há 6 meses
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Foto: reprodução/CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza, nesta segunda-feira (26), um evento em Brasília (DF) para comemorar o Dia da Indústria. Uma série de palestras e painéis abordando temas como inteligência artificial, inovação no setor automotivo e a política industrial em um novo contexto geopolítico.
O discurso de abertura é do presidente da CNI, Ricardo Alban. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, também discursa. Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, aborda o impacto da regulamentação da inteligência artificial (IA) no Brasil, discutindo os desafios jurídicos e as implicações para o avanço tecnológico do país.
O evento ainda aborda um novo aporte de recursos para o Programa Mover, uma iniciativa de fomento ao setor automotivo. O programa, resultante de uma parceria entre o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), visa impulsionar a inovação e o desenvolvimento do setor.
O painel específico sobre o Programa Mover reúne importantes nomes da indústria automotiva, como o presidente da CNI, Ricardo Alban, e representantes do MDIC, SENAI e Embrapii.
Outro painel destacará o papel da política industrial em um novo cenário geopolítico. Participarão do debate o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e outros especialistas, como a secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha, e o vice-presidente da Siemens Energy, André Clark Juliano.
Confira os destaques:
Alban citou dados que evidenciam a importância da indústria manufatureira para o país, responsável por 47,6% das despesas com exportações, 62,4% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e 25,6% da arrecadação de tributos federais.
Ao comentar os desafios internos, o dirigente criticou projetos que, segundo ele, aumentam custos e comprometem o setor. “Como aumentar a competitividade internacional da indústria brasileira se somos surpreendidos diariamente com projetos e debates que, sem a discussão necessária e com rumos corretos, só aumentam o custo e podem comprometer de forma contundente o setor industrial?”, questionou. Saiba mais.
“Então, não basta apenas a vontade e o capital do setor industrial. Necessitamos de políticas públicas que criem um ambiente de empreendedorismo e de estímulo à inovação”, afirmou. Motta reforçou que o desenvolvimento econômico do país depende do compromisso com a responsabilidade fiscal. Segundo ele, a estabilidade das contas públicas é essencial para gerar confiança entre investidores e instituições financeiras.
“Todos sabem que sou um professor convicto da responsabilidade fiscal. Acredito firmemente que essa seja a única maneira de construirmos uma base sólida para a retomada do crescimento econômico sustentável e para a credibilidade do país”, declarou.
“Então, não basta apenas a vontade e o capital do setor industrial. Necessitamos de políticas públicas que criem um ambiente de empreendedorismo e de estímulo à inovação”, afirmou. Motta reforçou que o desenvolvimento econômico do país depende do compromisso com a responsabilidade fiscal. Segundo ele, a estabilidade das contas públicas é essencial para gerar confiança entre investidores e instituições financeiras. Saiba mais.
“A riqueza está menos nos bens físicos e mais na propriedade intelectual, na coleta de dados e na capacidade de inovação”, disse. Ao comparar diferentes momentos da história econômica, o ministro destacou que, no passado, “as empresas mais valiosas eram do setor de petróleo, automóveis e equipamentos industriais”. Hoje, segundo ele, “esse espaço é ocupado por gigantes de tecnologia como Apple, Amazon, Facebook, Google, Microsoft e Nvidia”. Saiba mais.
Durante o evento da CNI, o vice-presidente Geraldo Alckmin se referiu ao país como o “país dos impostos”, ressaltando que a alta carga tributária, que corresponde a 22% do PIB, impede a competitividade do Brasil frente a economias como a China, Índia e México. Ele apontou que, por conta dessa carga, o Brasil não consegue competir de igual para igual no mercado internacional, e a reforma tributária seria a chave para mudar esse cenário.
Além de destacar a reforma tributária, o vice-presidente mencionou a importância de transformar o Brasil em uma economia mais exportadora. Alckmin afirmou que a reforma pode contribuir para um aumento do PIB de 12%, das exportações em 17% e dos investimentos em 14% ao longo de 15 anos, conforme apontam estudos do IPEA. Saiba mais.
O encontro marcou o lançamento de chamadas para projetos estruturantes do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que conta com recursos do SENAI e da Embrapii.
“O Programa Mover é uma oportunidade para acelerar a inovação e garantir uma indústria mais sustentável e competitiva”, afirmou Álvaro Prata, presidente da Embrapii. Participaram do painel nomes relevantes do setor, como Maurício Muramoto, diretor do Sindipeças; Luciana Giles, diretora da AEA; Andrea Serra, diretora da ANFAVEA; e Ricardo Alban, presidente da CNI.
“Precisamos de políticas públicas consistentes e de parcerias para que a indústria brasileira avance nessa transformação”, destacou Alban.
As lideranças reforçaram a necessidade de políticas públicas e parcerias para impulsionar a competitividade da indústria nacional frente às transformações tecnológicas e ambientais.
Líderes dos Três Poderes e representantes do setor produtivo se reuniram para discutir os rumos da indústria brasileira e evento promovido pela CNI nesta segunda-feira (26) em Brasília (DF). O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o líder da Confederação, Ricardo Alban, fizeram um balanço do encontro desta segunda (26). Confira o resumo:
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