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EXCLUSIVO: COP30 pode consolidar carbono como alicerce da nova economia verde
Publicado 09/10/2025 • 19:44 | Atualizado há 19 horas
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Publicado 09/10/2025 • 19:44 | Atualizado há 19 horas
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A COP30 surge como uma oportunidade para consolidar a economia de baixo carbono, afirmou Ricardo Assumpção, sócio-líder de Sustentabilidade da EY, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, ao destacar a importância da contabilidade climática.
“O carbon accounting é, de fato, o alicerce dessa nova economia que a gente precisa, porque chegou a hora de medir não apenas perdas e lucros financeiros, mas também os impactos da economia verde, e o carbono hoje é o maior passivo oculto no balanço das empresas”, afirmou.
De acordo com ele, a falta de padronização dificulta a avaliação e comparação global das ações climáticas. “Sem um sistema global integrado, que a gente chama das taxonomias e dos frameworks, não é possível identificar quais empresas estão indo bem e quais precisam melhorar, e isso acaba travando todo o processo de implementação da agenda verde em nível mundial”, avaliou Assumpção.
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Ricardo Assumpção também explicou como funciona a precificação interna de carbono e sua importância para a maturidade dos mercados. “As empresas precisam calcular o custo do seu carbono, que não se refere ao mercado de carbono, mas ao impacto interno das suas emissões, e quando tivermos contabilidade precisa, isso vai ajudar a criar mercados de carbono mais maduros e mostrar que reduzir emissões é mais vantajoso do que pagar por emissões adicionais.”
Sobre os compromissos internacionais, ele afirmou que há avanços e limitações. “A China assumiu um compromisso de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa até 2030, e embora a expectativa do mercado fosse mais agressiva, esse compromisso tem valor. A União Europeia já sinalizou metas ambiciosas para 2035 e 2040, mesmo que ainda existam entraves políticos entre os 27 países que precisam ser debatidos”, disse.
Por fim, ele enfatiza que a COP30 deve focar na implementação prática: “Essa vai ser a COP da ação, da mão na massa, da implementação, e vamos começar a ver exemplos reais de empresas que não só geram caixa, mas também contribuem significativamente para a redução de emissões, inspirando outras companhias a fazer o mesmo e ajudando a precificar de forma justa aquelas que estão fazendo um bom trabalho.”
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