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Crise nas estatais amplia pressão sobre o orçamento e desafia metas fiscais
Publicado 01/12/2025 • 11:27 | Atualizado há 19 minutos
Publicado 01/12/2025 • 11:27 | Atualizado há 19 minutos
KEY POINTS
O agravamento da crise nas estatais, especialmente nos Correios, amplia a pressão sobre o Tesouro em um momento de dificuldade para cumprir metas fiscais. A avaliação é do especialista em gestão pública André Marques, que alerta para impactos diretos no orçamento e nos serviços essenciais.
Marques afirma que a prioridade do governo deve ser definir o papel das estatais e reverter o crescimento das dívidas. No caso dos Correios, a dívida triplicou em um ano, drenando recursos que poderiam ir para áreas como saúde, educação e segurança.
Segundo o especialista, o desequilíbrio entre arrecadação e despesas aumenta o risco de novas tributações. Ele aponta que resolver problemas estruturais exige controle de gastos — caminho mais difícil, porém necessário para evitar ampliar a carga tributária.
Saiba mais:
Congresso deve avançar com a LDO de 2026 após meses de atraso
A busca dos Correios por um empréstimo com um pool de bancos pode elevar a exposição do Tesouro. Caso o financiamento não seja pago, a União assume a conta como garantidora, ampliando a pressão sobre o caixa federal.
Marques diz que o risco fiscal não se limita aos Correios, mas ao conjunto de decisões que elevam despesas sem contrapartidas. A deterioração pode afetar a percepção das agências de rating, encarecendo juros e afastando investimentos.
O déficit das estatais, que já chega a R$ 6,35 bilhões, levou o governo a bloquear R$ 3 milhões do orçamento. Segundo Marques, a medida interrompe prioridades negociadas com o Congresso e compromete ações sociais importantes.
Para o especialista, flexibilizar a meta só teria efeito positivo se acompanhada de reformas estruturais. Sem isso, medidas emergenciais apenas adiam problemas e alimentam um ciclo de déficits recorrentes.
Marques reforça que cada decisão orçamentária envolve renúncias. Ao financiar estatais deficitárias, o governo deixa de investir em serviços essenciais. Sem ruptura desse ciclo, ele prevê desgaste prolongado nas contas públicas e na qualidade dos serviços.
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