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‘Dia das Mães deve movimentar R$ 14,37 bilhões, mas crescimento modesto revela desafios no consumo’, diz economista da CNC

Publicado 09/05/2025 • 14:01 | Atualizado há 8 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Apesar de o mercado de trabalho continuar apresentando bons indicadores, com baixa taxa de desocupação e aumento nos rendimentos, outras variáveis estão pressionando o bolso do consumidor.
  • Crédito mais caro: a taxa média de juros cobrada dos consumidores está no maior patamar desde agosto de 2023, dificultando compras a prazo.
  • Inflação resistente: o crescimento dos preços segue acima de 5% ao ano. Para os produtos mais buscados no Dia das Mães, como flores, perfumes e roupas, a expectativa é de uma alta de quase 6%.

As vendas para o Dia das Mães devem movimentar cerca de R$ 14,37 bilhões em 2025, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O valor representa um crescimento real de 1,9% em relação ao ano passado, já descontada a inflação.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, nesta sexta-feira (09), o economista da CNC, Fábio Bentes, comentou que o crescimento abaixo de 2% em uma das datas mais importantes para o varejo pode, sim, ser interpretado como um sinal de desaceleração do consumo.

“Um crescimento real inferior a 2% para uma data como o Dia das Mães, que tradicionalmente movimenta muito o comércio, é um indício de que as condições de consumo já não estão tão favoráveis como em anos anteriores”, afirmou Bentes.

Apesar de o mercado de trabalho continuar apresentando bons indicadores, com baixa taxa de desocupação e aumento nos rendimentos, outras variáveis estão pressionando o bolso do consumidor.

Leia também: Golpes no Dia das Mães: veja como se proteger nas compras online

O economista destacou especialmente dois fatores:

  • Crédito mais caro: a taxa média de juros cobrada dos consumidores está no maior patamar desde agosto de 2023, dificultando compras a prazo.
  • Inflação resistente: o crescimento dos preços segue acima de 5% ao ano. Para os produtos mais buscados no Dia das Mães, como flores, perfumes e roupas, a expectativa é de uma alta de quase 6%.

“Essa é uma data extremamente importante para o varejo, o ‘Natal do primeiro semestre’. Mas este ano, ela ocorre em um contexto de crédito mais restrito e inflação ainda fora do controle”, completou Bentes.

Setores que devem se destacar (e os que não devem).

Alguns setores devem se sair melhor mesmo em um cenário adverso. Segundo a CNC:

Em alta: Alimentação, perfumaria, cosméticos e vestuário. Este último se consolida como uma opção acessível para quem quer presentear sem comprometer o orçamento.

Em baixa: Móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, segmentos que dependem mais do crédito, devem registrar quedas entre 3% e 6% em relação ao ano passado, já descontada a inflação.

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