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Dono da Camisaria Colombo teria participado de reunião sobre fraude de R$ 21 mi antes de ser preso
Publicado 23/08/2025 • 09:30 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 23/08/2025 • 09:30 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
Fachada de loja da Camisaria Colombo
Camisaria Colombo — Foto: Divulgação/Shopping Gurarapes
A investigação que levou à prisão dos irmãos Álvaro Jabur Maluf e Paulo Jabur Maluf, donos da Camisaria Colombo, teve início a partir de uma denúncia do PagSeguro. A fintech atribui aos empresários envolvimento em um golpe digital que teria causado um prejuízo de R$ 21.257.402,91.
Os irmãos foram presos nesta quinta-feira, 21, na Operação Fractal. Os investigadores suspeitam que o dinheiro tenha sido usado para dissimular bens e valores no processo de recuperação judicial da Camisaria Colombo.
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Ao denunciar o caso à Delegacia de Crimes Cibernéticos, em novembro do ano passado, o PagSeguro relatou que a empresa BS Capital usou credenciais de acesso e transferiu R$ 26 milhões das contas de suas filiais para uma conta central, sem saldo suficiente para compensar as transações. As movimentações ocorreram entre 1º e 20 de outubro de 2024, em um total de 2.696 transferências.
Em seguida, a BS Capital transferiu R$ 34,5 milhões da conta matriz que mantinha no PagSeguro para contas bancárias de titularidade própria em outros bancos e instituições financeiras. O PagSeguro só identificou as fraudes quando o dinheiro já havia saído de seus sistemas.
A BS Capital está registrada em nome de Bruno Gomes de Souza. No entanto, segundo o PagSeguro, Paulo Jabur Maluf se apresentou como representante da empresa em uma reunião, em novembro de 2024, na sede da fintech, em São Paulo.
Imagens de câmeras de segurança e do reconhecimento facial das catracas do edifício mostram a chegada e a saída do empresário. Segundo o PagSeguro, Paulo Jabur Maluf “não negou o ocorrido, se apresentou como o responsável pela BS Capital” e admitiu ter usado o dinheiro para “pagamento de terceiros”.
“Tanto que o PagSeguro, por seus advogados, enviou uma notificação extrajudicial à BS Capital, aos cuidados de Paulo Jabur Maluf, alertando, mais uma vez, que os valores foram transferidos sem que houvesse saldo suficiente, à custa e sem o consentimento do requerente, causando-lhe prejuízo milionário”, diz a representação da fintech.
Os advogados Daniel Bialski, Bruno Borragine, Luis Felipe D’Aloia, Gustavo Álvares Cruz, Danielly Casteluci Oliveira e André Bialski, que representam Paulo Jabur Maluf, negam que ele tenha praticado qualquer tipo de fraude. Sustentam ainda que ele explicou em depoimento a natureza das operações financeiras investigadas.
A defesa de Paulo Jabur Maluf nega que ele tenha praticado qualquer tipo de fraude e afirma que as operações financeiras contestadas foram devidamente explicadas em seu depoimento. Acrescenta que o desacordo entre as partes ainda depende da devida prestação de contas e que o cliente nunca se recusou a ressarcir eventual prejuízo. Por fim, a defesa espera a restituição da liberdade de Paulo e afirma que irá comprovar que ele jamais agiu de má-fé ou de forma criminosa.
Em nota, o advogado Victor Waquil Nasralla, que representa Álvaro, informou que ele foi “absolutamente surpreendido” com a prisão temporária e que a defesa está trabalhando para “elucidar os fatos e demonstrar que ele não teve participação em qualquer ato ilícito”.
O Sr. Álvaro Jabur Maluf, enquanto único sócio do Grupo Colombo, foi absolutamente surpreendido com sua prisão temporária nesta data. Seus advogados já atuam em sua defesa para elucidar os fatos e demonstrar que ele não teve participação em qualquer ato ilícito. No mais, a defesa aguarda habilitação para ter acesso à integralidade da investigação.
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