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Dono da Ultrafarma é preso em operação do MP contra corrupção de auditores fiscais
Publicado 12/08/2025 • 09:15 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 12/08/2025 • 09:15 | Atualizado há 2 horas
O dono e fundador da Ultrafarma, Sidney Oliveira, 71, foi preso na manhã desta terça-feira (12) em uma operação do Ministério Público de São Paulo que desarticulou um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria de Estado da Fazenda. A cifra pode chegar a R$ 1 bilhão em propinas.
Um executivo da rede de eletrodomésticos e eletrônicos Fast Shop, o diretor estatuário, Mário Otávio Gomes, também está entre os presos. O principal alvo da operação é o auditor fiscal estadual Artur Gomes da Silva Neto, apontado pelo MP como o operador do esquema.
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A investigação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) do MP paulista, identificou um grupo responsável por favorecer empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas.
Três mandados de prisão temporária foram cumpridos, resultando na prisão de um fiscal de tributos estadual, apontado como principal articulador do esquema fraudulento, e de dois empresários, sócios de empresas beneficiadas com decisões irregulares.
Segundo as investigações, o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. Em contrapartida, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. Constatou-se também que o fiscal já recebeu, até o momento, mais de R$ 1 bilhão em propinas.
A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) está à disposição das autoridades e colaborará com os desdobramentos da investigação do Ministério Público por meio da sua Corregedoria da Fiscalização Tributária (Corfisp).
Enquanto integrante do CIRA-SP – Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos – e diversos grupos especiais de apuração, a Sefaz-SP tem atuado em diversas frentes e operações no combate à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e ilícitos contra a ordem tributária, em conjunto com os órgãos que deflagraram operação na data de hoje.
Além disso, a Sefaz-SP informa que acaba de instaurar procedimento administrativo para apurar, com rigor, a conduta do servidor envolvido e que solicitou formalmente ao Ministério Público do Estado de São Paulo o compartilhamento de todas as informações pertinentes ao caso.
A administração fazendária reitera seu compromisso com os valores éticos e justiça fiscal, repudiando qualquer ato ou conduta ilícita, comprometendo-se com a apuração de desvios eventualmente praticados, nos estritos termos da lei, promovendo uma ampla revisão de processos, protocolos e normatização relacionadas ao tema.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec), responsável pela apuração, o auditor fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação ou redução de créditos tributários de empresas.
Em troca, recebia pagamentos mensais de propina — apelidados de “mesada” — por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. Essa estrutura, segundo o MP, servia para ocultar a origem ilícita dos valores.
As investigações revelam que a atuação se estendia a grandes empresas do varejo, beneficiadas com decisões fiscais irregulares em troca dos pagamentos.
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