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Brasil e China avançam em integração financeira e sustentável
Publicado 16/09/2025 • 18:36 | Atualizado há 2 meses
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 16/09/2025 • 18:36 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
                            Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante assinatura de atos em Pequim, na China
Foto: Ricardo Stuckert / PR /Flickr
Brasil e China querem dar um passo além na parceria econômica e financeira, com foco em infraestrutura. Os mercados de capitais e os financiamentos verdes devem ter mais atenção.
Os países discutem a ampliação dos sistemas de pagamento digital para empresas, permitindo transações diretas em moedas locais — real e yuan —, sem necessidade de dolarização.
Segundo os representantes, a iniciativa pode reduzir custos e riscos cambiais.
“As negociações em moedas locais diminuem custos e fortalecem a integração financeira. Isso abre espaço para novos investimentos produtivos em ambos os países”, afirmou Nelson Barbosa, diretor do BNDES.
Outro eixo da cooperação é a aproximação entre as bolsas de valores do Brasil e da China. A proposta vai além de ações e títulos: envolve também fundos, derivativos e instrumentos sustentáveis, o que pode ampliar o fluxo de capital entre os dois mercados.
“A integração das bolsas é estratégica para atrair recursos, financiar projetos sustentáveis e incentivar novas tecnologias de combate às mudanças climáticas”, destacou Luiz Augusto de Castro Neves, presidente do Conselho Empresarial Brasil–China (CEBC).
Nesse contexto, os fundos de investimento serão oferecidos, incluindo os Green Bonds (títulos verdes), dos quais o Brasil é grande emissor, e os Panda Bonds — títulos de dívida chineses.
Os primeiros financiam projetos ambientais, enquanto os segundos são títulos emitidos em yuan por empresas estrangeiras diretamente no mercado chinês.
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A Suzano foi pioneira: em 2024, tornou-se a primeira empresa não financeira das Américas a emitir Panda Bonds na China e já prepara uma nova operação. Para que outras companhias brasileiras sigam esse caminho, será necessário aprofundar o diálogo regulatório entre os dois países, simplificando processos de emissão.
Um dos pontos mais ambiciosos da agenda é a conexão entre os mercados de carbono. A China opera o maior mercado regulado do mundo, enquanto o Brasil propõe a criação de uma coalizão internacional que una diferentes sistemas.
O representante chinês reforçou a importância dessa pauta:
“Queremos liberar um potencial ainda maior de cooperação, acompanhando o ritmo do financiamento verde e incentivando o capital privado a participar do financiamento climático”, afirmou Liao Min, vice-ministro de Economia e Finanças da China.
O histórico de cooperação entre os bancos de fomento também foi lembrado. O China Development Bank (CDB) já repassou mais de US$ 2 bilhões em empréstimos ao BNDES, usados para financiar grandes empreendimentos no Brasil, desde a parceria original que começou no projeto da hidrelétrica de Três Gargantas.
“Esses recursos têm sido fundamentais para a modernização da economia brasileira e mostram a força dessa relação de confiança”, disse Nelson Barbosa, do BNDES.
A China, por sua vez, reforçou que seguirá como motor global. Em 2025, o PIB cresceu 5,3% no primeiro semestre, mesmo sob choques externos.
“A escala e o potencial do mercado chinês — com mais de 50 trilhões de yuans em consumo e outros 20 trilhões em importações — continuarão apoiando empresas de todo o mundo, incluindo as brasileiras. Queremos criar um ambiente de negócios mais justo, transparente e previsível”, disse Min, em um recado aos americanos, que insistem no protecionismo e em estratégias que geram desconfiança entre as nações.
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