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Brasil pode ser alvo de sanções dos EUA por manter relações comerciais com a Rússia
Publicado 31/07/2025 • 08:27 | Atualizado há 3 meses
Publicado 31/07/2025 • 08:27 | Atualizado há 3 meses
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Senadores brasileiros que estiveram em Washington nesta semana retornaram ao país sob alerta de um novo risco comercial. Além das tarifas de 50% impostas pelo presidente Donald Trump a produtos brasileiros, avança no Congresso dos Estados Unidos um projeto de lei que prevê sanções a países que mantêm relações comerciais com a Rússia — como o Brasil. As informações são da repórter Louise Maiana, direto dos EUA.
Durante a missão oficial, os parlamentares foram informados por congressistas dos Estados Unidos que há um consenso entre democratas e republicanos em torno da aprovação de uma legislação que impõe sanções automáticas a nações que comercializam com a Rússia. A medida, segundo os norte-americanos, visa pressionar Moscou a aceitar um cessar-fogo com a Ucrânia.
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“Há outra crise pior que pode nos atingir nos próximos 90 dias”, alertou o senador Carlos Viana (Podemos-MG), que integrou a comitiva brasileira. “Tanto republicanos quanto democratas foram firmes em dizer que irão aprovar uma lei que cria sanções automáticas para todos os países que negociam com a Rússia. E não será um decreto presidencial, como o tarifaço, mas uma decisão do Congresso.”
A preocupação dos parlamentares brasileiros cresceu após tomarem conhecimento de que essa movimentação legislativa não depende exclusivamente da presidência dos Estados Unidos.
Embora Trump tenha sido o primeiro a falar em retaliar economicamente os aliados da Rússia, o projeto agora segue o rito constitucional americano, que exige aprovação do Congresso para novas tarifas e sanções internacionais. Segundo Viana, a política externa brasileira está sendo alertada para o risco.
A origem dessa escalada foi uma declaração anterior do presidente Trump, que havia dado um prazo de 50 dias para a Rússia aceitar um acordo de paz com a Ucrânia. Caso isso não ocorra, países que mantêm relações comerciais com Moscou, o que incluiria o Brasil, seriam taxados em até 100%. Nesta semana, Trump teria reduzido esse prazo, tornando ainda mais iminente a adoção das penalidades.
A relação entre Brasil e Rússia, ambos membros do grupo dos BRICS, é especialmente forte no comércio de fertilizantes, setor no qual o Brasil tem grande dependência do parceiro russo.
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