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Compensação do IOF será decidida até o fim da semana, diz Haddad
Publicado 27/05/2025 • 11:31 | Atualizado há 2 meses
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Fernando Haddad em dezembro de 2024
Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na segunda-feira (26) que a equipe econômica decide até o fim da semana como compensar o que deixará de ser arrecadado pelo recuo no decreto sobre a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre investimentos em fundos no exterior.
“A gente tem até o fim da semana para decidir como vai compensar. Se com mais contingenciamento ou com alguma substituição”, declarou Haddad a jornalistas, após a abertura do evento Nova Indústria Brasil, em comemoração ao Dia da Indústria, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio.
Questionado sobre o aumento do custo do crédito para empresas por conta do IOF, Haddad lembrou que as alíquotas do imposto eram mais elevadas no governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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“Se vocês fizerem um dever de casa e pegarem as alíquotas do IOF do governo anterior, vocês vão ver que eram bem maiores”, declarou a jornalistas. “Quando aumenta a Selic, aumenta o custo do crédito, e nem por isso os empresários deixam de compreender a necessidade da medida.”
Questionado se já havia um cenário para que o Banco Central pudesse aliviar a política monetária, Haddad respondeu que trabalha para resolver fiscal e monetário “o quanto antes”.
“O que nós queremos é resolver isso o quanto antes, o fiscal e o monetário, para voltar a patamares adequados tanto de tributação quanto de taxa de juros, para o País continuar crescendo”, reforçou.
Haddad afirmou que o governo vai seguir a regra fiscal mesmo em ano eleitoral. “Nós temos um marco fiscal, que está sendo reforçado pelas medidas. Nós temos até 2,5% de aumento real do gasto público de teto. É daí para menos. Nós vamos seguir a regra fiscal conforme combinado com o Congresso Nacional”, concluiu.
Haddad disse que é preciso compreender o desafio do equilíbrio orçamentário. “É papel de todos”, afirmou durante o evento.
Ele admitiu que a carga tributária da indústria é elevada, mas lembrou que, em 1964, era de 16% do PIB, quando a “ditadura militar colocou 10% a mais” nessa conta. “Foi de 16% para 26% do PIB a carga tributária ao final do período militar. E ela só subiu de 26% para 32% na ocasião da estabilização da moeda, com o Plano Real. E aí ficou”, comparou, acrescentando que, hoje, a carga tributária federal é menor do que a de 10 anos atrás.
“Temos de ter compreensão de que temos desafios a enfrentar, sobretudo em relação ao equilíbrio orçamentário, que, como disse o Mercadante (Aloizio, presidente do BNDES), tem de ser papel de todos”, disse.
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