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Economia Brasileira

Dólar sobe com tensões comerciais entre Brasil e EUA; alta na semana supera 3%

Publicado 18/07/2025 • 19:28 | Atualizado há 5 horas

KEY POINTS

A moeda americana subiu 0,75% (R$5,5886), acumulando alta semanal de 3,03%. Economistas atribuem o movimento à incerteza sobre as tarifas de Trump e volatilidade cambial, conforme análise de Ian Lopes.
Bruno Komura (Potenza Capital) destacou que o dólar segue tendência global de baixa do Dollar Index (DXY), mas o Brasil atrai capital para renda fixa devido à "abertura de curva de juros", mesmo com saída de estrangeiros da bolsa.
Em meio à incerteza tarifária, grandes players buscam diversificação: reduzem exposição nos EUA e focam em "teses de Inteligência Artificial" e resultados corporativos (ex: Meta, Amazon). O otimismo migrou do macro para o microeconômico.

Pixabay

O dólar comercial teve alta de 0,75% nesta sexta-feira (18), sendo cotado a R$5,5886. O movimento reflete as tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, que influenciaram a moeda ao longo do dia. Durante esta semana, a moeda americana acumulou uma valorização de 3,03%.

O economista do Valor, Ian Lopes, afirmou que a falta de clareza sobre os próximos passos na guerra comercial desencadeada pelos Estados Unidos mantém o mercado cauteloso, causando volatilidade cambial. “Todas estas incertezas fazem com que o mercado caia e o dólar suba”, explicou.

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Bruno Komura, analista da Potenza Capital, destacou que o dólar segue o movimento global. “Vemos otimismo forte lá fora, com DXY caindo e treasuries fechando. O dólar acompanha o movimento global. Apesar de ver o estrangeiro sair da bolsa, há um atrativo muito grande para renda fixa, ainda mais com a abertura de curva de juros.

No geral, os investidores estão procurando se diversificar, com redução nos Estados Unidos e procurando alternativas. Eles estão mais avessos ao macro e com foco no micro. O otimismo fica mais forte no micro, nas empresas, com as teses de Inteligência Artificial. Vamos ter boas perspectivas para os resultados das companhias como Meta, Alphabet e Amazon. O cenário de incerteza em relação às tarifas fica no radar”, analisou.

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