Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Estoque regulador de café segurará preços nos EUA até outubro — e depois?
Publicado 05/09/2025 • 05:30 | Atualizado há 3 meses
Millennials casados enfrentam o ‘precipício do divórcio cripto’; entenda
Veja os 10 empregos sazonais mais buscados agora, segundo a Monster
Governo Trump perdoa multa milionária de companhia aérea americana; entenda
Fed deve cortar juros em dezembro e redesenhar estratégia de bancos centrais no mundo
Reino Unido mira ‘nova era nuclear’, mas esbarra em falhas estruturais e disputa global por tecnologia
Publicado 05/09/2025 • 05:30 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Unsplash
Café é um dos principais produtos exportados pelo Brasil
Mesmo após o tarifaço imposto pelos Estados Unidos, que elevou em 10% o imposto sobre o café brasileiro em abril e, desde agosto, em 50%, os preços no mercado americano seguem relativamente estáveis. A explicação está no estoque regulador. Segundo especialistas, o país dispõe de café suficiente para abastecer sua demanda até outubro.
Até o início de agosto, produtores brasileiros conseguiram embarcar volumes com o preço antigo, anterior à nova tarifa de 50%. Agora, os estoques garantem estabilidade temporária, mas a perspectiva é de que, a partir do último trimestre, os EUA enfrentem dificuldades para sustentar os preços atuais.
Leia mais:
Café brasileiro tenta entrar em lista de exceções às tarifas dos EUA
Apesar das tarifas dos EUA, café brasileiro apresenta valorização, aponta diretor da MB Agro
Café brasileiro bateu recorde de exportações no ano passado e projeta safra histórica para 2026, apesar de tarifaço
Esse cenário alimenta o otimismo entre produtores e analistas sobre a possibilidade de flexibilização das tarifas. Hoje, 30% do café consumido nos EUA vem do Brasil, que destina cerca de 16% de sua produção ao mercado americano.
O consultor Vicente Zotti, especialista em commodities agrícolas e sócio da Pine Consultoria, diz que os EUA não teriam como substituir o café brasileiro por outro produto e tampouco poderiam recorrer a outro fornecedor de peso. “Também seria inviável para o Brasil encontrar um destino de relevância que absorvesse o mesmo volume exportado aos Estados Unidos”, afirma.
O consumo interno americano gira em torno de 8 milhões de sacas ao ano, enquanto o mercado brasileiro, o segundo maior do mundo, cresce a uma taxa de 400 mil sacas anuais. Mesmo a China, em seu melhor momento, consome apenas 1,5 milhão de sacas. Os dados são do Cecafé.
Nesse contexto, tanto para EUA quanto para Brasil, o rompimento de laços comerciais em definitivo parece pouco plausível. A incerteza permanece, no entanto, sobre qual será a estratégia americana a partir de outubro, quando o estoque regulador se esgotar.
Os produtores brasileiros acreditam que a inviabilidade de novos players suprirem a demanda americana é o principal argumento a favor do café brasileiro. A outra solução para o governo americano seria ver a inflação do cafezinho disparar. O aumento dos preços foi fatal ao governo Biden. Trump incorrerá no mesmo equívoco?
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Flamengo: quanto o time pode faturar se vencer o Intercontinental da FIFA?
2
Quem paga IPVA em 2026? Entenda as regras e quem tem direito a isenção
3
Após suspensão, Agibank é multado em R$ 14 milhões pelo Procon; entenda o caso dos consignados
4
Governo recorre à Caixa para destravar empréstimo bilionário aos Correios
5
Liquidação do Banco Master tem recorde de credores; veja os valores que o FGC pode pagar