Ibovespa B3 inicia junho em leve baixa de 0,18%, aos 136,7 mil pontos
Publicado 02/06/2025 • 18:58 | Atualizado há 3 dias
Publicado 02/06/2025 • 18:58 | Atualizado há 3 dias
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O Ibovespa B3 se firmou no campo negativo a partir do início da tarde, cedendo a linha dos 137 mil pontos, e encerrando o dia no menor nível desde 12 de maio, então aos 136.563,18 pontos.
Nesta segunda-feira (2), oscilou entre 136.482,87 e 138.471,10 – quase 2 mil pontos entre a mínima e a máxima do dia -, terminando aos 136.786,65 pontos, em leve baixa de 0,18%, a quarta perda consecutiva para o índice. O giro foi de R$ 20,8 bilhões nesta primeira sessão de junho.
No ano, o Ibovespa B3 sobe 13,72%. As perdas do índice na sessão foram mitigadas pelo desempenho favorável das duas principais empresas da carteira, Vale (ON +0,88%) e Petrobras (ON +0,30%, PN +0,58%), com o petróleo mostrando alta perto de 3% no fechamento da sessão em Londres e Nova York.
Bradesco (ON +0,29%, PN +0,25%) conseguiu se descolar do dia majoritariamente negativo para os grandes bancos, com Santander (Unit -0,74%) e Itaú (PN -0,70%) à frente.
Na ponta ganhadora do Ibovespa B3, Metalúrgica Gerdau (+5,14%), Gerdau (+5,05%) e CVC (+4,22%). No lado oposto, São Martinho (-4,82%), Braskem (-4,36%) e RD Saúde (-3,23%).
“Sem muitas novidades, dia foi de leve ajuste negativo tanto para o Ibovespa B3 como para o índice de small caps ações de menor capitalização de mercado, mais voláteis. Há expectativa para contato esta semana entre os presidentes Trump, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, em busca de solução para a questão comercial, após a acusação de Trump na semana passada de violação do acordo pela China”, disse Rodrigo Alvarenga, sócio da One Investimentos.
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Ele se referiu à indicação da Fazenda de que enviará uma proposta estruturada: “Na agenda doméstica, IOF ainda causa desconforto, e se espera solução estrutural para o impasse do governo com o Congresso sobre o aumento do imposto até a sexta-feira (6)”.
“Bolsa em queda hoje após recordes de alta batidos no Ibovespa B3 em maio. Há receios domésticos como o IOF, ainda no radar: o que vai acontecer, de que forma vai ser desenrolado – o quanto vai ser desidratado, ou não”, resumiu Alison Correia, analista e cofundador da Dom Investimentos, referindo-se ao prazo de 10 dias que o Congresso deu ao governo para retificar ou retirar as mudanças propostas. “Clima está tenso, não parece haver plano B”, acrescentou.
Ele apontou, também, que as preocupações quanto ao aumento do IOF e os ruídos domésticos em relação à condução fiscal colaboram para a alta dos juros futuros, com efeito direto em especial para as empresas do setor de consumo, além dos bancos.
No front externo, destaque nesta abertura de semana para a indicação do presidente Donald Trump, dos EUA, de que pretende elevar logo, a 50%, a taxação de aço e alumínio importado pelo país – o que favoreceu as ações da Gerdau, por ter produção no território americano.
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