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Ibovespa B3 e dólar sobem em meio a tensões comerciais e notícias do Fed
Publicado 16/07/2025 • 20:18 | Atualizado há 6 horas
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Imagem de pvproductions no Freepik
O índice Ibovespa B3 finalmente interrompeu sete sessões consecutivas de perdas, fechando esta quarta-feira (16) com uma leve alta de 0,19%, aos 135.510,99 pontos. Durante o dia, o índice oscilou entre 134.265,30 e 135.640,67 pontos, num dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa, que movimentou R$ 33,4 bilhões. Na semana, o índice recuou 0,50%, mas no ano ainda acumula alta de 12,66%.
Paralelamente, em meio a tensões comerciais crescentes entre Brasil e Estados Unidos, o dólar registrou uma leve alta no mercado brasileiro nesta mesma quarta-feira. O dólar à vista foi cotado a R$ 5,5619, com uma variação de 0,07% no dia e acumulando 2,35% de valorização no mês.
Anteriormente, a taxa de câmbio havia atingido R$ 5,40, mas as perdas no ano agora são de 10%. Mais tarde na sessão, o dólar caiu para R$ 5,5569 após rumores de que o presidente Donald Trump teria considerado demitir Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.
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A recuperação do Ibovespa e a volatilidade do dólar coincidiram com o movimento positivo das bolsas em Nova York, após o presidente dos EUA, Donald Trump, refutar rumores sobre a demissão de Jerome Powell. Trump, que critica Powell desde o início de seu segundo mandato, negou que planeja demiti-lo, apesar de continuar levantando suspeitas sobre sua atuação.
O jornal The New York Times havia informado que Trump mostrou um rascunho de carta de demissão de Powell a deputados republicanos. Contudo, Trump desmentiu a intenção de afastar Powell, afirmando publicamente que “Powell pode sair da presidência do Fed por fraude”, mas que, “a menos que haja fraude na reforma, não vamos demitir Powell”.
Trump criticou Powell, chamando-o de “terrível”, mas reafirmou que não planeja demiti-lo. O Dollar Index (DXY) caiu para 97,714 pontos, mas recuperou parte das perdas após o desmentido de Trump.
Antes do desmentido de Trump, a expectativa do mercado para um corte de juros pelo Fed em setembro subiu para 66%, conforme dados do CME Group. Paul Krugman, Nobel de Economia, afirmou que Trump não conseguirá demitir Powell antes do fim de seu mandato em maio de 2026, mas alertou sobre quem poderia sucedê-lo. Kevin Hassett, do Conselho Econômico da Casa Branca, criticou o Federal Reserve, dizendo que o órgão está “muito, muito lento” no relaxamento monetário e que precisa ajustar os juros à curva esperada.
O índice de preços ao produtor dos Estados Unidos se manteve estável em junho, contrariando expectativas. Economistas dizem que os efeitos das tarifas ainda impactarão a inflação, justificando a cautela do Fed, que considera cortar juros. Luciano Rostagno, estrategista-chefe da EPS Investimentos, concluiu que “o Fed parece estar procurando ganhar tempo para ter sinais mais claros de para onde a economia americana está caminhando. É muito difícil avaliar qual vai ser o resultado dessa postura errática do governo Trump sobre a inflação e atividade”.
Os Estados Unidos, através do Escritório do Representante Comercial (USTR), iniciaram uma investigação sobre práticas comerciais desleais do Brasil. Este movimento sinaliza desafios nas negociações sobre uma tarifa de 50% a produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1º de agosto. No Brasil, o governo enviou uma carta ao governo Trump criticando essas tarifas de 50% para o Brasil, previstas para agosto, mas reafirmando seu compromisso com o diálogo.
Na B3, o Ibovespa enfrentou cenário de incertezas, com questões como o IOF e a popularidade de Lula influenciando o mercado. A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem aumentado, conforme pesquisas, impactando a percepção de risco fiscal.
Luciano Rostagno comentou que há cautela em relação à situação fiscal do país, especialmente aguardando a decisão do STF sobre o aumento do IOF, que foi rejeitado pelo Congresso. “Temos também a melhora na popularidade do Lula, que eleva a percepção de risco fiscal, especialmente após a eleição de 2026”, disse Rostagno nesta quarta-feira, 16. Rostagno também comentou que a valorização do dólar reflete as tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
Vale e Itaú se destacaram entre as blue chips, enquanto Petrobras e Usiminas fecharam em baixa. Pão de Açúcar, WEG e RD Saúde lideraram os ganhos, enquanto Usiminas, Braskem e Embraer registraram perdas significativas. O cenário continua incerto, com o mercado atento a cada desenvolvimento no cenário econômico e político.
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