Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Juro médio do cartão de crédito rotativo sobe em dezembro para 450,5% ao ano, diz BC
Publicado 27/01/2025 • 09:26 | Atualizado há 6 meses
Ex-altos funcionários alertam que plano nuclear de Trump enfraquece regulação e aumenta riscos à segurança
Meta e Google constroem rede global de cabos submarinos: entenda o que está por trás da operação
Músicas geradas por IA estão viralizando: a indústria da música deveria se preocupar?
Uber fecha acordo de seis anos com a Lucid para robotáxis e investe US$ 300 milhões em empresa de veículos elétricos
Premiê da China pede maior controle de preços em meio a pressões deflacionárias na economia
Publicado 27/01/2025 • 09:26 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Golpes com cartão de crédito vem crescendo no Brasil
Pixabay
O juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 4,6 pontos porcentuais entre novembro e dezembro, de 445,9% (dado revisado) para 450,5% ao ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (27).
A taxa do parcelado passou de 183,2% (dado revisado) para 171,2% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 82,1% (dado revisado) para 76,9%.
O Congresso Nacional definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida, caso os bancos não chegassem a um acordo sobre o assunto, chancelado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Como não houve consenso, o teto para os juros e encargos da modalidade passou a valer no dia 3 de janeiro de 2024.
As taxas apresentadas pelo BC podem sugerir, portanto, que os bancos estejam descumprindo a lei, mas o que acontece é apenas um registro estatístico. Para chegar às taxas anuais, a autoridade monetária extrapola o juro cobrado ao mês pela instituição financeira para o ano.
Essa taxa nem sempre é efetivada, já que os consumidores normalmente ficam “pendurados” no cartão por apenas dias ou semanas.
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, explicou que a instituição não pretende descontinuar essa série histórica porque ela ainda serve como referência para mostrar a velocidade de aumento ou redução dos juros e também porque é um dos componentes para se chegar à taxa cobrada pelo sistema como um todo.
Mais lidas
CEO da Tupy chama tarifa de Trump de “embargo comercial” e alerta para prejuízos bilaterais
Novartis aposta em remédio contra câncer de mama como seu próximo blockbuster em vendas
“Lula deveria ficar calado e deixar a negociação para o Itamaraty”, diz ex-ministro da Fazenda
ByteDance, dona do TikTok, avalia a instalação de data centers no Ceará
Lula diz que Trump não foi eleito para ser "imperador do mundo"; Casa Branca responde