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Em última reunião do ano, Copom decide manter taxa de juros em 15% ao ano

Publicado 10/12/2025 • 18:38 | Atualizado há 23 minutos

KEY POINTS

  • O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, nesta quarta-feira (10), manter a taxa básica de juros em 15% ao ano
  • O BC avaliou ainda que o ambiente ficou mais incerto, especialmente após os anúncios de novas tarifas comerciais dos EUA sobre produtos brasileiros
  • Assim como na reunião de novembro, o Copom não deu indícios de um possível afrouxamento monetário, e reforçou que o cenário atual exige cautela na condução da política monetária
Prédio do Banco Central em Brasília.

Prédio do Banco Central em Brasília.

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, nesta quarta-feira (10), manter a taxa básica de juros em 15% ao ano. Esta é a quarta manutenção consecutiva da Selic desde que autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário, em julho, e marca a última decisão do colegiado de 2025.

Com isso, a Selic permanece no maior patamar desde 2006, em decisão amplamente esperada pelo mercado e tomada de forma unânime pelos membros do colegiado.

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Em comunicado, o comitê citou que o ambiente externo ainda se mantém incerto em função da política econômica nos Estados Unidos, com reflexos nas condições financeiras globais. Segundo o Copom, tal cenário exige particular cautela por parte de países emergentes em ambiente marcado por tensão geopolítica.

“Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores segue apresentando, conforme esperado, trajetória de moderação no crescimento da atividade econômica, mas o mercado de trabalho ainda mostra dinamismo”, afirma a autarquia. Nos dados mais recentes, a inflação geral e também seus “núcleos” até desaceleraram, mas continuam acima da meta definida para a inflação.

O BC avaliou ainda que o ambiente ficou mais incerto, especialmente após os anúncios de novas tarifas comerciais dos EUA sobre produtos brasileiros. Também disse acompanhar como as decisões de política fiscal no Brasil afetam a política monetária e o comportamento dos ativos financeiros, o que reforça uma postura de maior cautela.

Na sua leitura, o cenário doméstico ainda é preocupante: as expectativas de inflação seguem desancoradas (longe da meta por um período mais longo), as projeções de inflação continuam elevadas, a atividade econômica mostra resiliência e o mercado de trabalho segue pressionado.

Diante desse quadro, o Comitê entende que, para trazer a inflação de volta à meta em um ambiente de expectativas desancoradas, é necessário manter a taxa de juros em um nível bem contracionista por um período prolongado.

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Assim como na reunião de novembro, o Copom não deu indícios de um possível afrouxamento monetário, e reforçou que o cenário atual exige cautela na condução da política monetária.

“O Comitê avalia que a estratégia de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, afirma a autarquia.

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