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Estados Unidos reduzem tarifas sobre carros sul-coreanos e impulsionam Hyundai e GM

Publicado 03/12/2025 • 19:55 | Atualizado há 9 minutos

KEY POINTS

  • Hyundai e GM, que já haviam pago bilhões em tarifas neste ano, estão entre as maiores beneficiadas pelo corte tarifário anunciado pelo governo Trump
  • A medida integra um acordo comercial após a Coreia do Sul avançar com legislação para investir US$ 350 bilhões nos EUA
  • Mesmo com o alívio, montadoras afirmam que a tarifa de 15% ainda é desafiadora, mas deve melhorar margens e competitividade em 2026
O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante uma reunião de gabinete na Sala do Gabinete da Casa Branca, em Washington, DC, em 30 de abril de 2025.

Jim Watson | Afp | Getty Images (Redação CNBC)

O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante uma reunião de gabinete na Sala do Gabinete da Casa Branca, em Washington, DC, em 30 de abril de 2025.

A decisão do governo Donald Trump de cortar de 25% para 15% as tarifas sobre veículos importados da Coreia do Sul deve aliviar bilhões em custos para Hyundai e General Motors, duas das montadoras mais afetadas pelo tarifaço imposto no início do ano. O recuo tarifário foi publicado no Federal Register na última quarta-feira (26) e faz parte de um novo acordo comercial entre Washington e Seul.

A Hyundai, maior exportadora de carros do país asiático para os EUA, e a GM, segunda da lista, vinham arcando com despesas bilionárias desde que a tarifa de 25% entrou em vigor. Somente no terceiro trimestre, a sul-coreana reportou um impacto de 1,8 trilhão de won (US$ 1,2 bilhão). A GM estimava custos entre US$ 3,5 bilhões e US$ 4,5 bilhões em 2025.

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Apesar da redução, executivos das montadoras alertam que a tarifa de 15% ainda impõe desafios relevantes. “Quinze por cento ainda é quinze por cento”, disse Randy Parker, CEO da Hyundai América do Norte, à CNBC. Mesmo assim, ele classificou o acordo como “um marco importante”, após meses de negociação.

O alívio tarifário ocorre após a Coreia do Sul apresentar no Parlamento uma legislação para cumprir a promessa de investir US$ 350 bilhões nos EUA ao longo dos próximos anos. Segundo o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, o compromisso “fortalece empregos e a indústria americana”.

Mesmo com o tarifaço, as exportações sul-coreanas seguem fortes. Em 2025, mais de 1,37 milhão de veículos vendidos nos EUA devem vir do país asiático, cerca de 8,6% do mercado. Só a Hyundai e sua subsidiária Kia devem importar quase 1 milhão de unidades em 2026, segundo a GlobalData.

A GM também depende amplamente das fábricas sul-coreanas para SUVs compactos de entrada, segmento estratégico para seu crescimento. A montadora deve importar 422 mil unidades em 2025, superando o recorde do ano anterior.

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O acordo comercial foi firmado meses após tensões bilaterais, desencadeadas por uma operação migratória em uma fábrica de baterias da Hyundai e da LG Energy Solution na Geórgia, onde 475 trabalhadores, mais de 300 deles sul-coreanos, foram presos.

A GM afirmou, em comunicado, que “acompanhará os detalhes do acordo”, enquanto reforça que seus modelos fabricados na Coreia complementam a produção local, que deve chegar a 2 milhões de veículos.

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