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EXCLUSIVO: embaixador afirma que missão brasileira quer aliança com ’empresários prejudicados por tarifaço’ nos EUA
Publicado 02/09/2025 • 21:51 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 02/09/2025 • 21:51 | Atualizado há 2 meses
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O ex-embaixador e consultor da CNI, Roberto Azevedo.
Reprodução
Uma comitiva de empresários e líderes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) está em Washington para mais uma tentativa de diálogo com o governo americano, após o tarifaço de 50% sobre diversos produtos exportados pelo Brasil.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o embaixador e consultor da CNI, Roberto Azevêdo, que integra a comitiva e falará na audiência, destacou as expectativas da instituição para as negociações com os Estados Unidos.
De acordo com Azevêdo, o objetivo é abordar dois pontos principais: a investigação sobre práticas comerciais brasileiras na Seção 301 e as tarifas aplicadas ao Brasil. Sobre a Seção 301, ele afirmou que a investigação “não deveria chegar a uma conclusão”, já que as práticas brasileiras “não são discriminatórias”.
O embaixador acrescentou ainda que a meta é “estabelecer parcerias, estabelecer até alianças com aqueles empresários norte-americanos que não estão se beneficiando com tudo isso que está acontecendo, que estão sendo prejudicados”.
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Azevêdo também afirmou que “não estamos com a agenda fechada” e que a CNI pode abordar outros temas durante as conversas com os representantes americanos, como, por exemplo, a questão de maiores tarifas para países que mantêm comércio com a Rússia. Segundo ele, o mais importante é “ter o diálogo”.
“Acho que claramente haverá queixas, claramente haverá reclamações, haverá pedidos, demandas. Da parte norte-americana, nós vamos ouvir. O diálogo é exatamente estar aberto e disposto a encontrar soluções para as preocupações dos dois lados, de maneira que a solução final seja, como a gente diz, mutuamente satisfatória”, disse.
Em relação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e às possíveis repercussões do governo norte-americano, o embaixador afirmou que “a dimensão política não compete à CNI, não compete ao setor privado”. “O que nós vamos tentar fazer é encontrar uma plataforma de diálogo para tudo que tem a ver com a área comercial, com a área econômica”, explicou.
Azevêdo também comentou a visão dos americanos sobre as instituições multilaterais, que estão “enfraquecidas” pelos questionamentos em torno de seu funcionamento e de seus mecanismos. Ele avalia que não será possível voltar ao status anterior, mas que “poderíamos reinventar o sistema multilateral”.
“O que é importante é que haja uma consciência da parte das autoridades americanas — que deveria vir também da economia real e da opinião pública — de que é verdade que os foros multilaterais não estavam desempenhando a contento, mas o mundo estará muito pior sem eles do que com eles”, afirmou.
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