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“Expectativas estão desancoradas e BC busca recuperar credibilidade”, diz ex-presidente do Banco Central
Publicado 18/06/2025 • 21:34 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 18/06/2025 • 21:34 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano, foi analisada pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, em entrevista concedida ao Jornal Times Brasil. Segundo Loyola, a expectativa pessoal era de manutenção da Selic, mas a justificativa apresentada pela autoridade monetária é consistente com o cenário de desancoragem das expectativas de inflação.
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“O Banco Central reforçou sua credibilidade ao mostrar persistência no combate à inflação, mesmo diante de sinais de desaceleração econômica. A decisão foi conservadora, mas justificável”, avaliou Loyola. Para ele, o Copom optou por agir com cautela diante da incerteza no cenário externo e da volatilidade cambial e fiscal.
Loyola destacou que as expectativas de inflação seguem acima da meta de 3%, inclusive superando o teto do intervalo de tolerância. A estratégia do Copom seria, segundo ele, ancorar essas expectativas com a manutenção da Selic em patamar elevado por “um período bastante prolongado”.
Ao ser questionado sobre o prazo estimado para a inflação convergir à meta, o ex-presidente do BC projetou que isso deve ocorrer apenas entre o final de 2026 e 2027. “A inflação no Brasil tem mecanismos de indexação muito fortes e inércia relevante, o que dificulta sua queda”, afirmou.
Loyola também comentou o descompasso entre a política monetária e a fiscal. “Enquanto o Banco Central atua com remédio amargo, como juros altos, a política fiscal continua frouxa. A combinação de aumento de gastos e tentativas de elevação de impostos tem efeito limitado se não houver controle estrutural das despesas públicas”, explicou.
Na avaliação de Loyola, a decisão do Copom deve levar o mercado a ajustar suas expectativas. “A projeção de Selic no final de 2025 deve migrar para 15%, sem espaço para corte de juros neste ano. Já em 2026, pode haver alguma flexibilização, mas sem reduções significativas”, completou.
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