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Fazenda projeta crescimento do PIB de 2024 em 3,5% e de 2,3% neste ano, diz secretário

Publicado qui, 13 fev 2025 • 4:10 PM GMT-0300 | Atualizado há 4 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • A Secretaria de Política Econômica também revisou de 2,5% para 2,3% a expansão esperada para este ano.
  • Secretário Guilherme Mello disse que, diferentemente do ano passado, a SPE espera que a agropecuária tenha crescimento positivo em 2025.
  • Ele também afirmou que a indústria e o setor de serviços devem desacelerar graças a esses efeitos da política monetária contracionista.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a previsão para o desempenho da economia global este ano e manteve o prognóstico para 2026.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a previsão para o desempenho da economia global este ano e manteve o prognóstico para 2026.

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O secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou nesta quinta-feira (13) que, para 2024, o governo projeta um crescimento do PIB em 3,5%. A SPE também revisou de 2,5% para 2,3% a expansão esperada para 2025. Segundo Mello, essa desaceleração ocorre em grande medida devido aos efeitos defasados da política monetária.

“Essa desaceleração ocorre em grande medida devido aos efeitos defasados da política monetária. Nós estamos atravessando ciclo de aumento de juros que tem impacto no ritmo de atividade e esse ciclo da política monetária afeta particularmente aquilo que chamamos de atividade cíclicas, que têm relação com o ciclo econômico. Por outro lado, as atividades não cíclicas tendem a ter um ano mais positivo em 2025 do que em 2024. Então, uma coisa compensa parcialmente a outra”, disse. A declaração foi dada durante coletiva após divulgação do documento ‘2024 em retrospectiva e o que esperar de 2025″ publicado nesta quinta-feira.

Mello disse ainda que, diferentemente do ano passado, a SPE espera que a agropecuária tenha crescimento positivo em 2025. “Temos dados hoje que reforçam essa nossa visão, de uma safra muito positiva para o Brasil, o que ajuda não apenas na atividade, mas também ajuda no controle do preço dos alimentos”, avaliou.

Por outro lado, disse o secretário, a indústria e o setor de serviços devem desacelerar graças a esses efeitos da política monetária contracionista. Mello também reiterou que já há um conjunto de informações que indicam desaceleração no mercado de trabalho e em serviços.

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