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Hackers roubam US$ 1,5 bilhão da corretora Bybit; é a maior assalto de criptoativos da história

Publicado sex, 21 fev 2025 • 9:52 PM GMT-0300 | Atualizado há 13 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • Os fundos roubados estavam principalmente na criptomoeda ether. Os valores foram rapidamente distribuídos por diversas carteiras e, então, vendidos em plataformas de negociação de criptoativos.
  • O ataque foi atribuído ao Lazarus Group, um coletivo de hackers ligado ao governo da Coreia do Norte, conhecido por desviar bilhões de dólares da indústria de criptomoedas.
  • O ataque levou a carteira offline que estava no sistema de armazenamento, que era um recurso de segurança da empresa.

A Bybit, uma grande corretora de critptoativos, sofreu um ataque hacker que implicou uma perda de US$ 1,5 bilhão em ativos digitais –estima-se que esse seja o maior assalto de cripto da história.

O ataque levou a carteira offline que estava no sistema de armazenamento, que era um recurso de segurança da empresa.

Os fundos roubados estavam principalmente na criptomoeda ether. Os valores foram rapidamente distribuídos por diversas carteiras e, então, vendidos em plataformas de negociação de criptoativos.

O CEO da Bybit publicou um post na rede social X sobre o caso: “Por favor, tenham certeza que todas as outras carteiras offline estão seguras. Todos os saques estão normais”.

Empresas de análise de blockchain, como a Elliptic e a Arkham Intelligence, rastrearam as criptomoedas roubadas enquanto eram transferidas para várias contas e rapidamente vendidas.

Segundo a Elliptic, o ataque supera os roubos anteriores no setor, incluindo os US$ 611 milhões furtados da Poly Network em 2021 e os US$ 570 milhões retirados da Binance em 2022.

Analistas da Elliptic vincularam o ataque ao Lazarus Group, um coletivo de hackers ligado ao governo da Coreia do Norte, conhecido por desviar bilhões de dólares da indústria de criptomoedas. O grupo explora vulnerabilidades de segurança para financiar o regime norte-coreano, frequentemente utilizando métodos sofisticados de lavagem de dinheiro para ocultar a movimentação dos fundos.

“Marcamos os endereços do ladrão em nosso software para ajudar a impedir que esses fundos sejam sacados por meio de outras exchanges”, disse Tom Robinson, cientista-chefe da Elliptic, em um e-mail.

A invasão desencadeou uma onda imediata de saques na Bybit, pois os usuários temem uma possível insolvência.

Zhou, o CEO, afirmou que os saques se estabilizaram. Para tranquilizar os clientes, ele anunciou que a Bybit obteve um empréstimo-ponte de parceiros não divulgados para cobrir eventuais perdas irrecuperáveis e manter as operações.

O Lazarus Group tem um histórico de ataques a plataformas de criptomoedas desde 2017, quando invadiu quatro exchanges sul-coreanas e roubou US$ 200 milhões em bitcoin. Enquanto autoridades e empresas de rastreamento de criptomoedas tentam localizar os ativos roubados, especialistas do setor alertam que roubos em larga escala continuam sendo um risco significativo.

“Quanto mais difícil for lucrar com crimes como este, menos frequentes eles serão”, escreveu Robinson, da Elliptic, em um comunicado.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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