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IA vai guiar as compras de Natal dos brasileiros em 2025; veja como

Publicado 22/12/2025 • 17:51 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Ferramentas de inteligência artificial passam a influenciar decisões de compra, alterando a jornada do consumidor na principal temporada do varejo
  • Mudança afeta tanto o comportamento do público quanto as estratégias das marcas, com impacto em personalização, atendimento e relacionamento
  • Especialistas veem 2025 como um ponto de virada, em que a tecnologia deixa de ser acessória e passa a orientar escolhas de consumo no Natal
Mulher fazendo compras de natal

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O Natal de 2025 deve marcar uma virada no comportamento de consumo no Brasil. Mais do que um pico sazonal de vendas, a data inaugura uma fase em que a inteligência artificial passa a influenciar diretamente as decisões de compra, o que torna o consumidor mais informado, mais seletivo e menos tolerante a experiências genéricas.

Dados recentes indicam que a tecnologia já faz parte da jornada de compra de forma estruturada. Segundo o Shopify Holiday Retail Report 2025, 64% dos consumidores pretendem usar IA em ao menos uma etapa das compras, percentual que chega a 84% entre jovens de 18 a 24 anos. A Talkdesk aponta na mesma direção: 75% devem recorrer à IA para encontrar ofertas, enquanto 67% buscam ajuda para escolher presentes e planejar compras.

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Com essa aceleração, especialistas avaliam que o Natal deste ano será o primeiro realmente mediado por algoritmos. “O consumidor atual não quer só comprar: ele quer ser reconhecido. Quer que cada interação com a marca seja única, quase íntima”, afirma Douglas Torres, CEO da Yup Chat e especialista em inteligência artificial.

Mais informação, menos impulso

O avanço da tecnologia, no entanto, não tem provocado consumo descontrolado. O levantamento da Shopify mostra que, apesar do aumento do gasto médio global, o comportamento permanece cauteloso: 51% dos consumidores estabelecem limites rígidos de gastos, enquanto 23% afirmam que serão ainda mais rigorosos com o orçamento.

A diferença está nas ferramentas disponíveis. Algoritmos passaram a ajudar na comparação precisa de preços, no monitoramento de quedas de valor, na previsão de disponibilidade e até no envio de alertas sobre produtos similares mais baratos. No Brasil, onde buscas por ofertas e cashback já eram comuns no período natalino, a IA torna esse processo mais sofisticado e eficiente.

“As marcas que dominarem a aplicação de IA no atendimento e na personalização de ofertas vão se destacar. Estamos falando de antecipar preferências, ajustar estoques em tempo real e até criar experiências de compra híbridas, que combinam interação humana com algoritmos inteligentes”, diz Torres. O movimento é confirmado pela Talkdesk: 80% dos varejistas que já usam IA esperam vender mais neste Natal, enquanto 79% relatam aumento na fidelização de clientes.

Transparência entra no centro da decisão

Outro ponto de inflexão revelado pelos estudos é a exigência por clareza no uso da tecnologia. Não basta usar IA: o consumidor quer saber quando e como ela está sendo aplicada. Segundo os dados, 84% dos clientes querem ser informados quando interagem com sistemas baseados em inteligência artificial.

A demanda por transparência reforça um padrão já observado no mercado brasileiro: personalização é bem-vinda, mas a falta de explicação afasta o consumidor. Esse comportamento também começa a redesenhar o marketing digital e o uso de influenciadores.

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“As empresas sabem que o público quer experiências personalizadas e autênticas. Usar criadores digitais com apoio de IA permite escalar campanhas, gerar engajamento e ainda manter relevância nas redes sociais durante o Natal”, afirma Dri Elias, CEO da CoCreators. A combinação entre criadores, dados e algoritmos tende a se intensificar no Brasil, um dos mercados com maior consumo de conteúdo digital no mundo.

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