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Ibovespa B3: taxas de juros sobem com piora nos mercados externos e alta do dólar
Publicado 01/12/2025 • 20:50 | Atualizado há 52 minutos
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Publicado 01/12/2025 • 20:50 | Atualizado há 52 minutos
KEY POINTS
Notas e moeda de real.
Agência Brasil
Os juros futuros negociados na Ibovespa B3 operaram em alta no primeiro pregão de dezembro, mas em ritmo comedido em relação à depreciação do real ante o dólar, que renovou máximas ao longo da tarde. Segundo agentes do mercado, a piora no ambiente doméstico de renda fixa foi determinada principalmente pelo cenário externo, embora a aversão ao risco global tenha impactado mais fortemente o câmbio do que a curva de juros.
Do lado doméstico, novas declarações conservadoras do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também exerceram pressão sobre as taxas. Ainda assim, a avaliação predominante é de que o mau humor vindo de fora — desencadeado pela sinalização do Banco do Japão (BoJ) de que poderá elevar os juros ainda este mês — foi o principal vetor da sessão.
Encerrados os negócios, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) registraram avanço:
Na madrugada, pelo horário de Brasília, o presidente do BoJ, Kazuo Ueda, afirmou que a instituição discutirá “cuidadosamente” uma possível elevação dos juros em sua reunião de política monetária de 18 e 19 de dezembro. Como o Japão opera com um dos menores níveis de juros do mundo, a sinalização de aperto contagiou as curvas globais de títulos, afetando também o Brasil.
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Por volta das 18h, as taxas dos Treasuries avançavam:
No câmbio, o dólar à vista encerrou a segunda-feira (1º) com alta de 0,46%, cotado a R$ 5,53593, um dos piores desempenhos entre moedas emergentes na sessão.
A economista-chefe e fundadora da BuysideBrazil, Andrea Damico, destacou que a forte alta do dólar durante a tarde acabou puxando os DIs. “Tivemos performance relativa pior que os pares, pensando na moeda”, afirmou. Ela ponderou, porém, que considerando a escalada dos Treasuries, os juros futuros brasileiros não tiveram comportamento tão negativo. “O externo acabou pegando mais no câmbio”, disse.
Como pano de fundo doméstico adicional, Andrea cita o atrito entre Executivo e Legislativo, após o presidente Lula indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), além das pautas que o governo precisa avançar no Congresso até o fim do ano.
Na parte discursiva, Galípolo participou de evento da XP Investimentos no fim da manhã e voltou a defender cautela. O presidente do BC afirmou que sinais mistos na economia reforçam a importância de a autoridade manter uma postura “humilde e conservadora”. “Na dúvida, o papel do Banco Central é ser um pouco mais conservador, e eu acho que é isso que a gente vem fazendo”, afirmou.
Ele reiterou que o mercado de trabalho continua aquecido e que as expectativas inflacionárias melhoraram, mas permanecem acima do nível desejado pelo BC. Sobre a condução futura da política monetária, Galípolo afirmou que o mercado busca uma palavra que ofereça direcionamento, mas que o Copom não vê necessidade de tal sinalização.
No campo dos indicadores, o Boletim Focus teve efeito neutro sobre a curva nesta segunda-feira (1º). As projeções para a alta do IPCA em 2027 e 2028 permaneceram há quatro semanas em 3,80% e 3,50%, respectivamente. A mediana para 2025 caiu de 4,45% para 4,43%, e para 2026 houve queda de 0,01 ponto, para 4,17%.
Para a Selic, a única alteração foi na estimativa para o fim de 2028, que passou de 9,75% para 9,50%, a segunda redução consecutiva.
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