Dólar avança e fecha a R$ 5,68, em dia de perdas de divisas latino-americanas
Publicado 05/05/2025 • 19:05 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 05/05/2025 • 19:05 | Atualizado há 5 horas
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Imagem de pvproductions no Freepik
O dólar apresentou alta firme na sessão desta segunda-feira (5), apesar do sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior. A exceção foram as divisas latino-americanas, que sofreram com movimentos de ajustes e realização de lucros, na esteira do tombo do petróleo e da alta das taxas dos Treasuries após dados fortes da economia dos EUA.
Com máxima a R$ 5,6906 à tarde, o dólar encerrou o dia em alta de 0,62%, cotado a R$ 5,6899. Após ter encerrado abril com perdas de 0,50%, a divisa tem ganhos de 0,23% nos dois primeiros pregões de maio.
No ano, a moeda acumula desvalorização de 7,9% em relação ao real.
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Preços do petróleo caem após aumento de produção da Opep+
O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, observa que as moedas latino-americanas foram abaladas pelo recuo do petróleo após a Opep+, grupo que reúne os principais países produtores de petróleo, confirmar no fim de semana que vai promover aumento de produção a partir de junho.
Borsoi chama a atenção também para dados de serviços mais fortes da economia americana, em especial o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços nos EUA, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). O indicador subiu de 50,8 em março para 51,6% em abril, enquanto analistas previam queda para 50,2.
“O dia já começou ruim para as moedas latino-americanas e piorou com o ISM. Com os últimos indicadores, o mercado parece começar a largar a tese de uma recessão americana com queda de juros nos EUA”, afirma Borsoi, acrescentando a geração acima das expectativas de emprego nos EUA revelada pelo payroll na sexta-feira (2).
A perspectiva é que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anuncie na quarta-feira (7) a manutenção da taxa básica na faixa entre 4,25% e 4,50%. Analistas acreditam que o Banco Central americano vai reiterar o aumento das incertezas provocadas pelo tarifaço de Trump e não deve sinalizar para um corte de juros em junho.
O economista André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências da Remessa Online, afirma que, apesar de sinais de desaceleração da atividade nos EUA, os números robustos do mercado de trabalho vão levar o Fed a manter os juros nesta semana, deixando um eventual início de ciclo de queda para junho.
“Essa leitura tem motivado esse aumento do dólar em relação sobretudo às moedas da América Latina. No caso do Brasil, há também um processo de correção depois da sequência recente de valorização do real”, afirma Galhardo.
Na novela da guerra comercial, Trump anunciou no domingo que vai impor tarifas de 100% sobre filmes estrangeiros. Nesta segunda à tarde, o presidente dos EUA afirmou que o primeiro ministro do Canadá, Mark Carney, quer fazer um acordo comercial e que a China “quer muito uma negociação”.
Se a perspectiva nos EUA é de manutenção dos juros, por aqui 56 de 59 casas ouvidas por Projeções Broadcast esperam alta da taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 14,75% ao ano, na quarta-feira. A aposta é que o Copom não se comprometa com uma nova elevação em junho.
Para Galhardo, da Remessa Online, o Copom eleva a taxa Selic nesta semana e deixa a porta aperta para um possível ajuste residual na reunião de junho. O aumento do diferencial entre juros interno e externo pode dar suporte a taxa de câmbio, avalia. “Mas ainda há uma insegurança em relação ao comportamento do BC diante de uma deterioração dos dados qualitativos de inflação que pode trazer volatilidade ao câmbio”, observa o economista.
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