Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Dólar sobe com pressão externa e inflação acima do esperado no Brasil
Publicado 25/07/2025 • 11:57 | Atualizado há 17 horas
Mark Zuckerberg anuncia ex-OpenAI como cientista-chefe do novo laboratório de IA da Meta
Empresas da Europa soam alarme com impacto de tarifas enquanto correm por acordo com os EUA
Trump diz acreditar que Powell está pronto para começar a cortar juros
Ela deixou seu emprego como farmacêutica na Walgreens para abrir uma empresa de café vietnamita — hoje, ela fatura mais de US$ 500 mil por ano
Investindo no Espaço: os meses decisivos da NASA
Publicado 25/07/2025 • 11:57 | Atualizado há 17 horas
KEY POINTS
Dólar fecha em alta moderada
J.SOUZA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O dólar iniciou esta sexta-feira, 25, em alta frente ao real, refletindo o fortalecimento global da moeda americana e a combinação de fatores domésticos como a inflação acima do esperado, o déficit nas contas externas e a retomada de negociações com os Estados Unidos sobre tarifas comerciais.
Às 10h57 (Horário de Brasília) a divisa americana operava em alta de 0,34%, negociado a R$ 5,54.
A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, acelerou para 0,33% em julho, superando a mediana das projeções do mercado (0,31%). Em 12 meses, a inflação também veio acima do consenso, atingindo 5,30%, frente aos 5,28% esperados, o que reforça a percepção de pressão inflacionária persistente.
No setor externo, o Banco Central informou um déficit de US$ 5,131 bilhões na conta corrente em junho — o pior resultado para o mês desde 2014. O número veio acima do esperado pelo mercado, que previa déficit de US$ 4,3 bilhões. No ano, o rombo acumulado chega a US$ 32,8 bilhões, o equivalente a 3,42% do PIB nos últimos 12 meses.
O ingresso de Investimentos Diretos no País (IDP), por sua vez, decepcionou ao somar US$ 2,81 bilhões em junho, abaixo das expectativas mínimas. A posição dos bancos no mercado à vista permanece fortemente vendida, em US$ 26,75 bilhões.
No campo diplomático, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, revelou conversas com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, para tentar reverter a tarifa de 50% prevista para agosto sobre produtos brasileiros. Segundo Alckmin, o Brasil propôs ampliar os laços bilaterais e quer dobrar o comércio com os EUA em cinco anos, além de firmar um acordo de bitributação. O governo divulgará atualizações diárias sobre o tema a partir de segunda-feira.
Enquanto isso, no cenário internacional, o Banco Central da Rússia cortou os juros em 200 pontos-base, para 18% ao ano. A decisão foi justificada por uma desaceleração mais intensa da inflação e da demanda interna.
Apesar da melhora no humor externo com possível acordo entre EUA e União Europeia, o real opera sob pressão adicional, num ambiente de incertezas fiscais, inflação persistente e desequilíbrios nas contas externas.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
“É uma perda bilionária em poucos meses”, diz presidente da AEB sobre tarifa dos EUA
Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,1 bilhões em junho
"Brasil não consegue suportar esse nível de tarifa", diz diretor da IBL World
Banco Central celebra 60 anos da instituição com moeda comemorativa de R$ 1
Governo dos EUA estuda mudar base legal para justificar tarifa contra Brasil