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Ibovespa B3 cai 1,15% e retorna aos 133,8 mil pontos, com foco ainda em Trump

Publicado 24/07/2025 • 19:00 | Atualizado há 1 dia

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O Ibovespa teve um segundo dia de perda em torno de 1%, o que o devolveu esta quinta (24), à linha dos 133 mil pontos, retornando a níveis de fechamento da virada de abril para maio que haviam sido replicados, também, no encerramento de 18 de julho.
  • Na sessão de hoje, oscilou dos 133.647,84 aos 135.362,58 pontos, saindo de abertura aos 135.356,88 pontos.
  • Apenas 16 dos 84 componentes do índice conseguiram fechar no campo positivo, tendo Pão de Açúcar (+1,45%), Petz (+1,00%) e Vibra (+0,74%) à frente. No lado oposto, WEG (-4,68%), Embraer (-3,89%), Cyrela (-3,86%), Magazine Luiza (-3,33%) e Direcional (-3,32%) .
Movimentação na Bolsa de Valores, B3, no centro de São Paulo, em 14 de maio de 2025.

CRIS FAGA/DRAGONFLY PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Movimentação na Bolsa de Valores, B3, no centro de São Paulo, em 14 de maio de 2025.

O Ibovespa B3 teve um segundo dia de perda em torno de 1%, o que o devolveu esta quinta (24), à linha dos 133 mil pontos, retornando aos níveis de fechamento da virada de abril para maio que haviam sido replicados, também, no encerramento de 18 de julho.

Na sessão de hoje, oscilou dos 133.647,84 aos 135.362,58 pontos, saindo de abertura aos 135.356,88 pontos. Na semana, o Ibovespa sobe 0,32% e, no mês, recua 3,63% — no ano, o índice da B3 acumula ganho de 11,24%. Ainda mais fraco que o de ontem, quando havia ficado em R$ 17 bilhões, o giro caiu hoje para R$ 15,7 bilhões. E o Ibovespa cedeu 1,15%, aos 133.807,59 pontos.

O dia foi de perdas bem distribuídas pelas ações de primeira linha, de maior peso e liquidez no Ibovespa. Apenas 16 dos 84 componentes do índice conseguiram fechar no campo positivo, tendo Pão de Açúcar (+1,45%), Petz (+1,00%) e Vibra (+0,74%) à frente. No lado oposto, WEG (-4,68%), Embraer (-3,89%), Cyrela (-3,86%), Magazine Luiza (-3,33%) e Direcional (-3,32%) — assim como ontem, um conjunto de nomes exposto ao ciclo doméstico, como são as ações dos setores de varejo e construção.

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Entre as blue chips, a principal ação da carteira, Vale ON, caiu 1,55% após uma série positiva em que havia se conectado ao noticiário positivo da China, especialmente o anúncio da construção de uma grande hidrelétrica no país. No grupo das maiores instituições financeiras, as perdas desta quinta-feira ficaram entre 0,45% (Santander Unit) e 1,26% (Bradesco PN). Petrobras ON e PN, por sua vez, tiveram variação de +0,11% (ON) e de -0,16% (PN) no fechamento.

“O dia 1º de agosto está se aproximando e o mês de julho tem feito a Bolsa brasileira se descolar, para pior, de outros mercados emergentes se considerarmos os diferentes ETFs, facilitando a comparação em dólar”, diz Naio Ino, gestor de renda variável da Western Asset. Julho, de fato, tem visto uma reversão de sinal do fluxo estrangeiro para a B3 — especialmente após o dia 9, com a sobretaxa de 50% anunciada pelo governo Trump a produtos brasileiros.

No acumulado do ano, o fluxo de capital externo continua positivo em R$ 21,454 bilhões. Mas no mês, até o dia 22, conforme os dados mais recentes disponíveis na B3, a retirada líquida de recursos estrangeiros da Bolsa se aproxima agora de R$ 5 bilhões (-R$ 4,995 bilhões).

A inserção de uma componente política doméstica, para além de questões de natureza comercial, torna o cenário de curto prazo ainda mais volátil e incerto. Trump é conhecido pelo comportamento “errático” — o que não tira da mesa a chance de um recuo de última hora, observa o gestor. Mas o que se tem desenhado para o próximo dia 1º vai ficando mais definido à medida que acordos entre Estados Unidos e parceiros como Japão e, possivelmente, União Europeia vão se desenhando, acrescenta Ino, sem que as portas para uma negociação bilateral com o Brasil sejam abertas.

Nesse contexto, de forma geral, diz o gestor, o que se tem visto é uma redução de exposição ao Brasil, enquanto a componente externa — o comércio e restrições impostas ao Brasil — tem impacto muito maior sobre as considerações do investidor estrangeiro do que questões locais, como a situação fiscal e o impasse em torno de aspectos como o aumento do IOF. “O estrangeiro faz comparação entre pares e acaba optando por outros emergentes”, avaliando caso a caso, aponta Ino.

“Com a iminente taxação de 50% dos EUA sobre o Brasil, uma medida que envolve mais questões políticas do que comerciais, o risco de manter posições na Bolsa brasileira aumenta consideravelmente”, reforça Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital. Segundo ele, a situação atual tem levado investidores que carregam posição há mais tempo a iniciar movimentos de realização de lucros, “inclusive para fazer caixa para eventuais oportunidades, caso ocorra correção mais acentuada em meio à ‘guerra político-comercial’ que atravessamos” — lembrando, indiretamente, que o Ibovespa vem de máxima histórica nominal, aos 141 mil pontos, no fechamento de 4 de julho.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta que o plano de contingência elaborado pelo governo para responder às tarifas impostas pelos Estados Unidos está concluído e será submetido à análise do presidente Lula. Segundo o ministro, o documento reúne “medidas de todo gosto”, incluindo a possibilidade de abertura de linhas de crédito em apoio a empresas afetadas.

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