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Liquidez do FGC sobe a R$ 121 bilhões em meio a receios com futuro do Banco Master
Publicado 06/09/2025 • 14:40 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 06/09/2025 • 14:40 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
A liquidez do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) atingiu R$ 121,1 bilhões no primeiro semestre de 2025, alta de 6% frente aos R$ 114,2 bilhões registrados em dezembro. O reforço na reserva ocorre em um momento em que o mercado acompanha com atenção o futuro do Banco Master, após o Banco Central vetar sua venda ao Banco de Brasília (BRB).
O patrimônio total do FGC também avançou, chegando a R$ 153,5 bilhões, puxado pelas receitas financeiras de R$ 10 bilhões e pelas contribuições de R$ 3,1 bilhões feitas pelas instituições associadas. “Este desempenho reflete a eficiência na gestão dos recursos e o compromisso do FGC em proteger depositantes e investidores no Brasil”, informou o órgão.
O balanço do FGC foi divulgado ao fim de uma semana em que a crise do Banco Master ganhou novos capítulos. Fundada por Daniel Vorcaro, a instituição cresceu com uma estratégia agressiva, atraindo investidores por meio de CDBs com taxas muito acima da média do mercado.
Esses papéis contam com cobertura do FGC até R$ 250 mil por CPF, fator que levou milhares de pessoas físicas a concentrarem aplicações no banco. Em contrapartida, a instituição aplicava os recursos em ativos de baixa liquidez, como precatórios e ações de empresas em dificuldades, modelo frequentemente apontado como arriscado.
O BRB, apesar do veto do BC, indicou que pode redesenhar a proposta de compra. Caso não haja acordo com um investidor privado, analistas avaliam que o caminho pode ser a intervenção do regulador ou até mesmo a liquidação da instituição. Nesse cenário, o FGC seria acionado para cobrir os títulos elegíveis.
Segundo o censo de junho, os depósitos e investimentos com garantia do FGC somam R$ 5,22 trilhões. Considerando o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, a cobertura potencial chega a R$ 2,55 trilhões. Do total de 622 milhões de contas, 620 milhões têm valores integralmente garantidos pelo limite.
O mecanismo funciona como um colchão de segurança do sistema: em caso de quebra, o fundo assume o ressarcimento de clientes com até R$ 250 mil em depósitos na instituição afetada.
A possibilidade de um colapso do Master preocupa pela dimensão do impacto no caixa do fundo. Uma liquidação exigiria o uso de parcela relevante dos R$ 121 bilhões hoje disponíveis.
Especialistas alertam para o risco sistêmico: se o FGC for pressionado a intervir pesadamente, outros investidores poderiam antecipar resgates em instituições saudáveis, ampliando a crise.
Com liquidez reforçada, o fundo demonstra capacidade de resposta, mas o desfecho do caso Master segue como um teste importante para a solidez do sistema financeiro brasileiro.
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