O Ibovespa B3 encerrou esta sexta-feira (7) em alta de 0,47%, aos 154.064 pontos, marcando o décimo recorde consecutivo de fechamento. No acumulado de 2025, o principal índice da bolsa brasileira já subiu 28,08%, o que reflete a melhora do apetite por risco no país.
As ações de Petrobras (PETR4 +3,51%) foram novamente destaque entre as blue chips, acompanhando a recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional. Vale (VALE3) oscilou acompanhando o movimento do minério de ferro na China, que recuou, mas a mineradora manteve suporte relevante ao índice no início do pregão.
Para o gerente de Produtos da B3, Hênio Scheidt, o movimento não é apenas pontual. Em entrevista ao Times Brasil, ele afirmou que a combinação entre o fluxo internacional, a perspectiva de queda da Selic e o desempenho consistente das empresas listadas sustenta a trajetória positiva.
“A gente está num momento muito bacana do mercado local, do mercado de renda variável. A gente tem uma tendência positiva, estamos muito otimistas aqui na B3 para os próximos anos”, afirmou.
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Os cortes de juros nos Estados Unidos também têm atraído investidores globais para mercados emergentes, enquanto no Brasil setores como bancos, energia e utilities vêm entregando resultados sólidos.
Scheidt destacou ainda o crescimento da sofisticação do investidor brasileiro, com avanço do uso de ETFs e estratégias baseadas em diversificação e longo prazo. Ele lembrou que a B3 já calcula mais de 40 índices, incluindo referenciais ligados a dividendos e a práticas ESG, que têm ganhado espaço entre investidores jovens e institucionais.
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Apesar do otimismo, Scheidt disse que o investidor deve se manter atento ao cenário internacional e ao ritmo de cortes de juros domésticos, mas avalia que o mercado está mais preparado para lidar com volatilidade no curto prazo.
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