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Operação policial no Rio é aprovada por 69% dos brasileiros
Publicado 14/11/2025 • 09:06 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 14/11/2025 • 09:06 | Atualizado há 1 hora
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Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Protesto contra a operação policial no Rio que deixou mais de 100 pessoas mortas no Complexo da Penha, em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Estado.
A operação policial no Rio realizada em 28 de outubro nos Complexos do Alemão e da Penha tem apoio da maior parte da população brasileira. Segundo pesquisa nacional da Ipsos-Ipec divulgada nesta sexta-feira (14), 69% dos brasileiros aprovam a ação, enquanto 22% desaprovam. A aprovação é mais alta nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 77%.
O levantamento revela diferenças marcantes por perfil político. Entre os eleitores de Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022, a aprovação chega a 83%. Entre os eleitores de Lula, é de 61%. A operação foi autorizada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e coordenada pela Polícia Civil e Militar.
A pesquisa ouviu brasileiros entre 6 e 10 de novembro de 2025.
A operação deixou mais de 120 mortos, o que reacendeu o debate sobre segurança pública no país. Questionados sobre o número de mortes, 40% consideram o resultado totalmente justificável, por entenderem que demonstra uma ação firme do Estado. Outros 25% veem a letalidade como parcialmente justificável, enquanto 28% classificam as mortes como injustificáveis.
A percepção de justificativa é mais frequente entre eleitores de Bolsonaro (80%), moradores do Norte/Centro-Oeste (74%) e brasileiros com renda acima de cinco salários mínimos (74%). Entre os que desaprovam a operação, 73% consideram o número de mortes injustificável.
Para 55% dos brasileiros, o uso da força pela polícia foi adequado. O percentual é maior entre os homens, com 62%. Por outro lado, 27% avaliam a força como exagerada, sobretudo entre jovens de 16 a 24 anos (35%) e eleitores de Lula (37%). Outros 12% acreditam que a polícia usou força insuficiente.
A condução do Governo do Estado do Rio de Janeiro também teve avaliação favorável. Segundo a pesquisa, 67% acreditam que o governo acertou ao autorizar a operação, enquanto 24% dizem que errou. Entre os eleitores de Bolsonaro, o índice de aprovação sobe para 83%. Entre eleitores de Lula, recua para 57%.
A percepção sobre os efeitos da operação no longo prazo é majoritariamente positiva. 61% dos entrevistados avaliam o resultado geral como muito positivo ou mais positivo do que negativo, e 58% acreditam que a ação vai ajudar a reduzir a criminalidade no Rio de Janeiro.
O otimismo é mais forte entre homens (64%) e eleitores de Bolsonaro (71%). Por outro lado, moradores do Sudeste, das capitais e de cidades com mais de 500 mil habitantes mostram mais ceticismo: em cada um desses grupos, 44% acreditam que a ação não reduzirá o crime.
As diferenças entre perfis políticos aparecem de forma consistente ao longo do levantamento. Enquanto a maioria vê a operação como positiva e considera a letalidade justificável, um grupo expressivo aponta preocupação com o número de mortos e interpreta o episódio como sinal de falhas na política de segurança ou violação de direitos humanos.
Para a diretora de Opinião Pública e Política da Ipsos-Ipec, Patricia Pavanelli, os dados revelam tensões conhecidas do debate nacional. “A maioria anseia por ações de segurança mais firmes e apoia a iniciativa do governo”, afirma. “Ao mesmo tempo, há um contingente importante que demonstra preocupação com a alta letalidade e vê o resultado como reflexo de problemas estruturais na segurança pública.”
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