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Planejamento sucessório: especialista explica como holdings, fundos e seguros facilitam a transmissão de patrimônio
Publicado 29/09/2025 • 21:59 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 29/09/2025 • 21:59 | Atualizado há 2 meses
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O planejamento sucessório vem ganhando espaço no Brasil como forma de reduzir custos, simplificar processos e garantir a continuidade do patrimônio familiar. Para detalhar as alternativas disponíveis, Fernanda Rocha, assessora de investimentos da Monte Bravo e nova notável do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC concedeu entrevista ao programa Radar.
“Cada tipo de patrimônio exige um tipo de necessidade e, para isso, existem veículos específicos que ajudam a organizar e transmitir os bens”, afirmou a especialista em gestão patrimonial. Segundo ela, a preparação antecipada permite maior segurança jurídica e pode evitar disputas entre herdeiros.

Fernanda Rocha explicou que a estratégia depende da composição e do tamanho do patrimônio.
“Se estamos falando de um patrimônio repleto de imóveis, temos alguns veículos, como as holdings, para envelopar esse patrimônio e transformá-lo em cotas”, disse.
Ela esclareceu que essas cotas podem ser doadas em vida ou destinadas ao processo sucessório. Mesmo sem a doação imediata, a holding simplifica a transferência. “Imagine uma família que tem 50 imóveis. O custo de passar 50 imóveis é muito maior do que transferir uma holding, que concentra tudo em um único ativo”, destacou.
Além das holdings, a especialista apontou instrumentos capazes de gerar liquidez, como seguros e previdências. “Todo patrimônio gera um custo. Mas como custear isso se o herdeiro não tem esses valores?”, questionou.
De acordo com ela, os seguros de vida e os planos de previdência são ferramentas que permitem ao herdeiro arcar com os custos da sucessão sem precisar vender bens.
“A Previdência é um investimento que não passa pelo ITCMD, o Imposto de Transmissão, assim como o seguro de vida”, elucidou.

Outra solução mencionada foi a utilização de fundos exclusivos. “Os fundos exclusivos também são uma forma de transmitir o patrimônio, porque ele é financeiro e pode ser fatiado em cotas”, disse a especialista.
Segundo ela, esse tipo de estrutura permite ao titular decidir se fará ou não a doação das cotas ainda em vida, oferecendo flexibilidade e segurança ao planejamento sucessório.
Ao longo da entrevista, a assessora de investimentos reforçou que cada patrimônio requer soluções sob medida. “Não existe uma única estratégia. É preciso analisar se os bens são imóveis, financeiros ou uma combinação, e a partir daí escolher os veículos adequados”, afirmou.
Ela concluiu destacando a importância de antecipar a organização sucessória para evitar custos elevados e conflitos familiares. “O planejamento não é apenas uma questão tributária, mas de preservação e continuidade do patrimônio”, completou.
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