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PP avalia candidatura própria para disputar governo de SP contra Tarcísio de Freitas
Publicado 29/12/2025 • 16:45 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 29/12/2025 • 16:45 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O Progressistas (PP) intensificou a pressão sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e passou a admitir, nos bastidores e publicamente, a possibilidade de romper a aliança com o Palácio dos Bandeirantes nas eleições de 2026. A insatisfação da sigla envolve desde queixas sobre falta de interlocução com o governo estadual até divergências estratégicas em torno da disputa pelo Senado e do alinhamento nacional do partido.
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O estopim mais recente foi a cobrança por maior apoio à pré-candidatura do deputado federal Guilherme Derrite ao Senado. Ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, Derrite deixou o cargo em novembro para retomar o mandato na Câmara e se dedicar ao projeto eleitoral de 2026. Ele havia ingressado no governo quando ainda era filiado ao PL, mas migrou neste ano para o PP, movimento que ampliou a expectativa do partido por maior espaço político na gestão Tarcísio.
Em nota divulgada no sábado (27), o diretório estadual do PP afirmou existir um “crescente descontentamento de prefeitos da legenda” com a condução do governo paulista. Segundo o partido, há reclamações recorrentes sobre dificuldades de comunicação, falta de atenção a parlamentares e um distanciamento entre a direção do Progressistas — tanto em nível estadual quanto nacional — e integrantes do Executivo paulista.
Atualmente, o PP conta com 54 prefeitos no estado de São Paulo, base que a sigla considera estratégica para a montagem das chapas proporcionais em 2026. A avaliação interna é de que o enfraquecimento do diálogo com o governo estadual pode comprometer esse projeto político.
Diante desse cenário, o PP passou a discutir internamente a possibilidade de lançar uma candidatura própria ao governo paulista, mesmo com Tarcísio de Freitas já tendo sinalizado intenção de disputar a reeleição. Entre os nomes citados nos bastidores estão Filipe Sabará, ex-secretário nas gestões municipal e estadual de João Doria e atualmente envolvido na articulação política de Flávio Bolsonaro junto a empresários da Faria Lima.
Outro nome mencionado é o do deputado federal Ricardo Salles, hoje filiado ao Novo, mas que mantém interlocução com lideranças do Progressistas. A menção aos possíveis candidatos é vista dentro do partido como um sinal político, mais do que como uma decisão formal já tomada.
Na nota oficial, o PP afirma que, com a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República, passou a considerar estratégico ter, em São Paulo, um governador mais alinhado ao projeto nacional da legenda. A avaliação é de que essa sintonia facilitaria a construção da chapa de candidatos a deputado federal e estadual em um dos principais colégios eleitorais do país.
A leitura de dirigentes do partido é que Tarcísio, embora aliado do bolsonarismo, mantém uma relação institucional mais ampla e menos subordinada aos interesses partidários do PP, o que teria ampliado o desconforto interno.
A saída de Guilherme Derrite da Secretaria de Segurança Pública também reduziu a presença direta do PP no governo estadual. Para o lugar do deputado, Tarcísio nomeou o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, então secretário-executivo da pasta, com mais de 40 anos de atuação na Polícia Civil. A escolha foi interpretada pelo Progressistas como um sinal de afastamento político.
Apesar do tom mais duro adotado pelo partido, interlocutores avaliam que a ameaça de rompimento também funciona como instrumento de pressão por mais espaço e influência na gestão estadual. O desfecho da relação entre PP e Palácio dos Bandeirantes deve depender da capacidade de recomposição política ao longo de 2025 e do desenho das alianças nacionais para 2026.
Progressistas avalia lançar candidatura própria ao Governo de São Paulo
O Progressistas (PP), partido presidido nacionalmente pelo senador Ciro Nogueira e que tem Mauricio Neves à frente do diretório estadual em São Paulo, avalia a possibilidade de lançar candidatura própria ao Governo do Estado nas eleições de 2026.
Entre os principais motivos está o crescente descontentamento de prefeitos da legenda, hoje o PP conta com 54 prefeitos em São Paulo, além de queixas recorrentes sobre a falta de atenção a parlamentares, dificuldades de comunicação e uma percepção de distanciamento entre membros do atual governo estadual e a direção partidária do Progressistas, tanto em nível nacional quanto estadual.
Com a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência da República, o partido também passou a considerar estratégico ter, no Palácio dos Bandeirantes, um governador mais alinhado ao projeto nacional da sigla. A avaliação interna é de que essa sintonia facilitaria a montagem e a sustentação da chapa de candidatos a deputado federal e estadual em São Paulo, um dos principais colégios eleitorais do país.
O partido, que tem o ex-secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite como pré-candidato ao Senado, também avalia como insuficiente o apoio público e concreto do governador ao seu projeto majoritário. Apesar disso, Derrite mantém forte respaldo da família Bolsonaro, fator considerado relevante nas articulações para 2026.
Entre os nomes cogitados para uma eventual candidatura própria do PP ao Governo de São Paulo estão Filipe Sabará, ex-secretário estadual, principal aliado de Flávio Bolsonaro no estado e ex-coordenador de campanha de Pablo Marçal, além do deputado federal Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente no governo Jair Bolsonaro.
Outros nomes também estão sendo analisados, desde que apresentem viabilidade eleitoral, capacidade de articulação partidária e apoio de lideranças políticas de peso.
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