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Publicado 16/12/2024 • 11:24
KEY POINTS
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Foto: RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que buscará a reeleição ao governo estadual em 2026. Em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, exibida no domingo (15), ele descartou uma candidatura à Presidência da República e afirmou que sua prioridade é concluir os projetos em andamento no estado.
“Qual é a minha opção, qual é o meu caminho em 2026? É continuar em São Paulo”, declarou. “Eu sou muito fiel àqueles que me elegeram. Eu tive um grande apreço da população de São Paulo que me acolheu, e nós temos projetos muito interessantes para entregar em 2028, em 2029, em 2030. O que me motiva a ficar em São Paulo? A entrega desses projetos”, afirmou.
O governador também abordou o cenário nacional e reiterou que Jair Bolsonaro (PL) continua sendo a principal liderança da direita no país. Mesmo inelegível para as próximas eleições, Bolsonaro, segundo Tarcísio, deve influenciar o pleito presidencial de 2026. “Nós temos uma grande liderança da direita, que é o Bolsonaro, e eu entendo que o candidato viável vai ser o próprio Bolsonaro ou aquele que ele ungir”, avaliou.
Sobre o seu papel no contexto nacional, Tarcísio garantiu que dará suporte ao nome escolhido pelo grupo bolsonarista para a disputa pela Presidência. “O que nós vamos fazer aqui? Eu vou buscar a reeleição e vou trabalhar para que o Estado de São Paulo possa entregar o máximo para esse candidato que representa o campo da centro-direita em 2026″, explicou.
O governador também analisou os desafios enfrentados pelo campo político da direita. Para ele, é fundamental evitar o isolamento político e buscar aproximação com eleitores de centro. Tarcísio citou as eleições municipais como exemplo de vitórias importantes para a coalizão bolsonarista e sugeriu que a postura adotada por Bolsonaro em determinados momentos, como nas questões envolvendo vacinas e o desgaste com instituições, contribuiu para afastar parte do eleitorado.
“Talvez, se não tivesse isso, acho que teria um caminho muito pavimentado porque havia muito resultado. Houve uma quantidade de reformas brutal sendo aprovadas”, disse Tarcísio. Ele destacou que a trajetória da direita deve se basear em um equilíbrio entre resultados concretos e diálogo político.