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Queda no preço do café depende de alinhamento entre países, diz presidente da ABIC

Publicado 29/01/2025 • 09:47

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O preço do café disparou depois dos Estados Unidos ameaçarem taxar a Colômbia.
  • Na comparação com a cotação de um ano atrás, os contratos futuros subiram mais de 80%, e os impactos já são sentidos no Brasil.
  • Em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), afirma que essa questão é muito muito sensível para todo o setor, e que os impactos podem ser minimizados com um possível alinhamento entre os países produtores.
Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café.

Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café.

Reprodução Times Brasil.

O preço do café disparou depois dos Estados Unidos ameaçarem taxar a Colômbia. Na comparação com a cotação de um ano atrás, os contratos futuros subiram mais de 80%, e os impactos já são sentidos no Brasil. Neste contexto, discute-se como a tributação pode interferir na competitividade entre os países produtores.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), afirma que essa questão é muito muito sensível para todo o setor. Segundo ele, os impactos que isso pode trazer para alguma variação nos preços depende muito dos países que eventualmente possam ser selecionados, como Vietnã, Colômbia e Indonésia, por exemplo.

“Se houver um entendimento conjunto de governo e todas as entidades que compõe esse ecossistema, a indústria se coloca absolutamente à disposição para conversar com o escopo de, mantendo a qualidade, gerar alguma alguma flexibilidade nos preços, que é o que se propõe nesse momento”.

Cardoso explica que nos últimos anos, o Brasil enfrentou uma série de intempéries climáticas que afetaram diretamente a oferta de café. Segundo ele, tais eventos climáticos, somados ao aumento da demanda global, acabaram impulsionando os preços do grão.

“Em 2021, uma forte geada reduziu em até 18% a safra de café arábica, impactando a colheita do ano seguinte. Em 2023, o fenômeno El Niño trouxe temperaturas elevadas e períodos de seca, diminuindo ainda mais a produção. Já em 2024, o La Niña causou chuvas intensas e tempestades no período crucial de frutificação das lavouras”, lembra.

Ainda de acordo com Cardoso, o aumento no preço da saca de café reflete diretamente no custo para o consumidor final. Apesar da valorização de mais de 180% no mercado internacional ao longo de 2024, o repasse para os preços nas prateleiras foi mais moderado, ficando na faixa de 39%. Segundo ele, a indústria adota uma postura cautelosa para evitar impactos bruscos nos preços ao consumidor.

“A indústria já o faz, mas de maneira sensível, cuidadosa e de maneira paulatina, em negociações responsáveis, cuidadosas, mas vigorosas e necessárias, considerando que ela precisa continuar tocando seus negócios. Ela precisa ficar viva. A indústria recebe os aumentos de vez, a medida em que há o impacto dessas elevações”, pontuou.

Confira a entrevista completa ao jornalista Rafael Ihara, ao Times Brasil.

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