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Publicado 03/02/2025 • 17:58
KEY POINTS
Imagem de satélite da Starlink
Reprodução/Instagram
A província mais populosa do Canadá, Ontario, anunciou nesta segunda-feira (3) que proibiu empresas dos EUA participarem de licitações de contratos governamentais que, somadas, representam dezenas de bilhões de dólares em resposta às tarifas que os Estados Unidos impuseram aos produtos canadenses. Além disso, cancelou um acordo com o Starlink, a empresa provedora de acesso à internet de Elon Musk.
“Ontário não fará negócios com pessoas determinadas a destruir nossa economia”, afirmou o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, no X.
“As empresas baseadas nos EUA agora perderão dezenas de bilhões de dólares em novas receitas, e elas devem culpar o presidente Trump por isso”, disse Ford.
Ele afirmou que cancelou um contrato de US$ 68 milhões (quase R$ 400 milhões, pela cotação atual) com o Starlink, assinado em novembro, para fornecer serviços de internet a 15 mil casas e empresas em regiões remotas do estado.
Os satélites do Starlink deveriam entrar em ação a partir de junho.
Musk é o homem mais rico do mundo e um conselheiro próximo do presidente dos EUA, Donald Trump, que prometeu impor tarifas de 25% sobre as importações canadenses a partir de terça-feira (4).
As lojas de bebidas alcoólicas de Ontário também começaram a retirar as cervejas, vinhos e destilados dos EUA das prateleiras.
Outras províncias canadenses, como Quebec, Nova Escócia e Colúmbia Britânica, estavam fazendo o mesmo.
A Liquor Control Board of Ontario, controlada pelo governo, é uma das maiores compradoras de álcool do mundo, abastecendo suas próprias lojas, além de restaurantes, bares e outros varejistas da província.
Trump conversou mais cedo na segunda-feira com o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau sobre as tarifas e afirmou em uma publicação na sua plataforma Truth Social que falariam novamente mais tarde.
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