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Alvo da Operação Faria Lima, Reag confirma tratativas para venda do controle acionário
Publicado 01/09/2025 • 10:45 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 01/09/2025 • 10:45 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Operação Carbono Oculto
LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
A REAG Investimentos S.A. e a REAG Capital Holding S.A. (REAG RHOLSA) informaram nesta segunda-feira (1º), em Fato Relevante, que estão em tratativas para uma potencial alienação do bloco de controle da gestora de investimentos.
Segundo o comunicado, as conversas envolvem potenciais interessados independentes e incluem troca de informações sujeitas a acordos de confidencialidade, além de discussões preliminares sobre termos econômicos e contratuais da possível operação.
A empresa destacou, no entanto, que não há garantia de que as negociações resultarão em documento vinculante ou na consumação da transação. Também não foram definidos preço, estrutura final ou cronograma.
As companhias afirmaram que manterão acionistas e o mercado informados sobre novos desdobramentos.
Leia também:
Busca e apreensão na Faria Lima foram citadas em fato relevante da Reag Investimentos e CIABRASF
Fraude nos combustíveis que envolve alvos na Faria Lima movimentou R$ 52 bilhões
A REAG foi um dos alvos da Operação Faria Lima, deflagrada pela Polícia Federal no dia 28 de agosto. A megaoperação mirou um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis e fundos de investimento, no qual a Receita Federal identificou ao menos 40 fundos — com patrimônio de R$ 30 bilhões — controlados pelo PCC.
Na ação, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra a gestora, gerando tensão no mercado financeiro. Com base nos servidores da companhia, os investigadores podem identificar pessoas e empresas que tinham recursos custodiados pela Reag.
A notícia derrubou as ações da companhia na B3, que operavam em queda de 22,87% por volta das 12h do dia da operação, sob o ticker REAG3.
Fundada em 2013, a Reag Investimentos é a maior gestora independente do Brasil, com R$ 299 bilhões sob gestão de pessoas físicas, empresas, fundos de pensão e investidores institucionais. A companhia também se tornou a primeira gestora de patrimônio listada na B3.
A empresa é controlada pela Reag Capital Holding S/A, que também administra outra holding envolvida nas investigações, a CiabraSF (ADMF3).
Criada por João Carlos Mansur, a Reag ampliou presença no mercado por meio de aquisições, incorporando empresas como Hieron, Berkana, Rapier, Quadrante e Quasar. Em 2024, comprou a Empírica Investimentos, especializada em crédito estruturado e FIDCs, alcançando cerca de R$ 25 bilhões sob gestão nesse segmento.
No início de 2025, realizou uma incorporação reversa da plataforma de serviços GetNinjas, passando a negociar suas ações sob o código REAG3.
A gestora também ganhou notoriedade ao se tornar patrocinadora do Cine Belas Artes, em São Paulo, que passou a se chamar REAG Belas Artes.
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