São Paulo ainda tem 1,3 milhão de clientes sem energia, um dia após rajadas de vento

A região metropolitana de São Paulo amanheceu nesta quinta-feira (11) com cerca de 1,3 milhão de clientes sem energia após rajadas de vento que chegaram a 98 km/h na quarta (10). Na capital, 1 milhão de imóveis seguem no escuro, e outras cidades da Grande SP também enfrentam interrupções, incluindo:

• Barueri
• Carapicuíba
• Cotia
• Embu-Guaçu
• Itapecerica da Serra
• São Bernardo do Campo

No pico da crise, mais de 2,2 milhões de unidades chegaram a ficar sem luz, segundo a Enel, que mobilizou 1,6 mil equipes para reconstrução de postes, cabos e transformadores. O impacto atinge serviços essenciais: a CET registra mais de 200 semáforos apagados e congestionamento acima de 97 km.

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O Aeroporto de Congonhas já contabiliza cinco voos cancelados e um atrasado. Os parques municipais, fechados ontem pela prefeitura, foram reabertos nesta manhã.

A falta de energia também compromete o abastecimento de água em bairros da capital, como:

• Americanópolis
• Cangaíba
• Parelheiros
• Parque do Carmo
• Parque Savoy
• Sacomã
• Vila Clara
• Vila Formosa
• Vila Romana

Em Embu-Guaçu, quase todo o município permanece sem luz. A Defesa Civil recebeu 514 chamados para quedas de árvores e confirmou a morte de uma pessoa em Campos do Jordão após deslizamento provocado pelo temporal. Mesmo com a melhora gradual do tempo, os ventos seguem moderados e ainda dificultam a normalização completa do fornecimento.

Segundo a companhia elétrica responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana, mais de 700 geradores estão sendo utilizados para atender situações prioritárias. A Enel São Paulo afirmou em nota a imprensa que seguirá trabalhando até restabelecer o fornecimento de energia para todos os clientes afetados pelos efeitos do ciclone.

Nathalia Fruchi

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