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Suspensão de exportações de frango exige ação rápida e rastreabilidade, afirma pesquisador da FGV Agro

Publicado 19/05/2025 • 11:43 | Atualizado há 5 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Segundo ele, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne de frango do mundo, tendo a China como principal compradora.
  • Rícero também destacou a importância dos sistemas de rastreabilidade e protocolos sanitários. Segundo ele, embora o Brasil tenha alguns mecanismos de controle, ainda falta um sistema completo de rastreabilidade animal.
  • Ainda de acordo com o pesquisador, a resposta do Ministério da Agricultura deve ser ágil, com ações técnicas que mostrem ao mercado internacional que o Brasil tem capacidade de gerir casos sanitários de forma eficiente.

Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo da CNBC, nesta segunda-feira (19), Rícero Zanetti de Lima, doutor em Economia, professor da FGV e pesquisador, comentou sobre os impactos da suspensão nas exportações de carne de frango de determinadas regiões do Brasil.

Segundo ele, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne de frango do mundo, tendo a China como principal compradora. Por isso, decisões como a suspensão de embarques afetam diretamente a economia de regiões produtoras.

“Quando se deixa de vender por 60 dias a partir de uma localidade específica, o impacto é significativo nas economias regionais, porque existe um efeito multiplicador. Estamos falando de empregos diretos e indiretos, insumos, transporte e outros setores que fazem parte dessa cadeia. A dimensão do impacto dependerá do tempo de resposta do governo brasileiro e da duração da interrupção por parte dos principais parceiros comerciais”, explicou.

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Rícero também destacou a importância dos sistemas de rastreabilidade e protocolos sanitários. Segundo ele, embora o Brasil tenha alguns mecanismos de controle, ainda falta um sistema completo de rastreabilidade animal.

“É fundamental que medidas como rastreamento e protocolos estejam bem definidos. Isso permite identificar a origem do problema e isolar os focos, mantendo a atividade exportadora nas demais regiões.”

Ainda segundo o pesquisador, a resposta do Ministério da Agricultura deve ser ágil, com ações técnicas que mostrem ao mercado internacional que o Brasil tem capacidade de gerir casos sanitários de forma eficiente.

“A gripe aviária já está disseminada em diversas partes do mundo e não é novidade para o Brasil. A China, inclusive, segue comprando dos Estados Unidos, mesmo com registros da doença em granjas americanas. O que importa é como o país responde. Se conseguimos isolar o caso, mostramos que temos um bom sistema de gestão e garantimos nossa reputação internacional. Não vejo isso como algo que vá se prolongar, desde que haja uma resposta técnica, rápida e eficaz”, concluiu.

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