Tarifas de ônibus, metrô e trem de SP sobem; alta pode impactar a inflação, diz banco
Publicado 26/12/2024 • 15:24 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 26/12/2024 • 15:24 | Atualizado há 4 meses
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Imagem de bilhete único em ônibus de São Paulo
Edu Sousa /Estadão Conteúdo
Tanto a prefeitura de São Paulo como o governo do estado anunciaram nesta quinta-feira (26) aumentos nas tarifas de transporte público.
A tarifa de ônibus da cidade de São Paulo vai ficar R$ 0,60 mais cara a partir do dia 6 de janeiro.
É uma alta de 13,6%, a primeira desde janeiro de 2020, quando houve a última mudança. De acordo com a prefeitura, se o valor fosse reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, o valor seria R$ 5,84.
Uma tarifa dá a possibilidade de o passageiro utilizar até quatro ônibus com o Bilhete Único.
O novo valor será encaminhado Câmara Municipal dos Vereadores, seguindo o trâmite legal.
As gratuidades existentes estão mantidas, bem como a integração entre até quatro ônibus em um período de três horas.
O Governo do Estado de São Paulo anunciou um reajuste na tarifa básica dos trens e metrô de R$ 5,00 para R$ 5,20 a partir do próximo dia 6 de janeiro.
É o segundo reajuste feito durante a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), sendo o primeiro de R$ 4,40 para R$ 5,00 no fim de 2023. Ainda assim, as gratuidades existentes serão mantidas, diz o governo estadual.
De acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) do Estado, trata-se de uma medida necessária para assegurar a eficiência e segurança, visando à sustentabilidade financeira do transporte público. Além disso, a receita adicional deve ser reinvestida em modernização e expansão da infraestrutura, segundo o órgão.
O reajuste da tarifa de ônibus em São Paulo, de R$ 4,40 para R$ 5 a partir de janeiro, deve significar uma pressão altista de 0,04 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025, calcula o economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano.
O reajuste, contudo, não alterou a projeção do Bmg para o IPCA do ano que vem, que continua a ser uma alta de 4,6%.
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